quarta-feira, abril 30, 2008

CUIDADO COM ESTES SITES!!!

1.Não vás ao site http://www.geocities.com/adsl_netfast . NÃO o utilizem!!! Existe com o único propósito de vos ROUBAR as passwords!!! Se és amigo do teu amigo, reencaminha este email.
2.Não vás ao site http://www.portugalmovel.com

NÃO ENTREM NESTE LINK. É uma página de toques, bonecos, para telemóveis...... CUIDADO!!!
Para aceder a este site é necessário instalar um ficheiro. Este ficheiro,quando instalado, substitui a ligação
telefónica normalmente utilizada clix, iol, netc,Telepac, etc., por outra ligação, pela "módica" quantia de 3,30€ por minuto!
Esta situação é gravíssima, atendendo a que ninguém se apercebe de nada, até aparecer a factura do telefone!
O mais escandaloso é que o programa tenta constantemente ligar à internet, pelo que, se alguém abandonar ocomputador cortando a ligação,não imagina que computador vai voltar a ligar, ficando a gastar 3,30 por minuto!

Espalhem este mail.
O assunto é mesmo GRAVE!

VOCÊ SABE MENOS QUE UM GAROTO DE 10 ANOS?

sexta-feira, abril 25, 2008

MEMORIAL

Para que nunca esqueçamos!
É uma questão de história que, quando o comandante superior das forças aliadas, general Dwight Eisenhower, encontrou as vitimas dos campos da morte, ordenou que tirassem todas as fotografias possíveis, e que os Alemães das vilas em redor fossem para dentro dos campos e enterrassem os mortos.
Ele disse-me: “Filma isto agora – tragam os filmes – tragam as testemunhas – porque algures na história um inconsciente se vai levantar e dizer que isto nunca aconteceu”.
“Tudo o que é necessário para o triunfo do mal é os Homens Bons não fazerem nada.”
Edmund Burke

Em memória

Esta semana, o Reino Unido retirou o Holocausto do currículo escolar porque ofendia a população muçulmana, que afirma que nunca aconteceu. Isto é um assustador significado do medo que está a manter a atenção do mundo e do quão facilmente cada país está a ceder a este medo.
Passaram agora mais de 60 anos desde que a Segunda Guerra Mundial na Europa acabou. Este email tem sido enviado como uma cadeia, em memória dos 6 milhões de Judeus, 20 milhões de Russos, 10 milhões de Cristãos e 1.900 padres Católicos que foram mortos, massacrados, violados, queimados e humilhados, com os alemães e os russos a olharem para outro lado!
Agora, mais do que nunca, com o Irão, entre outros, a afirmar que o Holocausto é um mito, é imperativo fazer com que o mundo nunca esqueça.
Este MEMORIAL tem o objectivo de atingir 40 milhões de pessoas no mundo. Sê uma ligação na cadeia de memória e ajuda a distribuir isto pelo mundo. Apenas demorará um minuto para passar isto a outros!

segunda-feira, abril 21, 2008

A GRANDE REVISTA DO SÉCULO XX

O ARTE VIVA - Companhia de Teatro do Barreiro levou à cena no Auditório Municipal Augusto Cabrita, no Barreiro o musical em título, obra escrita por ARRABAL, que concedeu ao Barreiro a honra de estar presente numa estreia de obra sua. OBRIGADO ARRABAL!

Daquilo que escreveu para o Jornal El Mundo, permitam-me que vos transcreva os seus comentários, com uma tradução um pouco aligeirada, mas muito sincera, pois tive o previlégio de o ouvir durante todo o percurso do Hotel para o Aeroporto, aquando da sua despedida de Portugal:

---" Barreiro Broadway "Sem lantejoulas ':
Tomem um avião, um comboio, um automóvel ou um cavalo e vão ao Barreiro para ver “A Grande Revista Musical do Século XX”. Não percam esta oportunidade, leitores queridíssimos. Um espectáculo formado por 21 actores portugueses amadores, que cantam e dançam, recuperando o que parecia irrecuperável. Uma noite de pânico e de gosto recuperando a tolerância da desgraça. Um espectáculo que recupera a melhor música do Século XX , do modo em que toca a sinfonia infernal e celestial de Gustavo Teixeira. Uma obra que recupera melhor da existência na Broadway, para transformá-la na gasolina do teatro. Um vestiário que recupera os ídolos para os disfarçar em anjos exterminadores. Um ritmo que recupera o compasso da Grande Maçã para levantá-lo ao “happening” pânico. Um encenação de Rui Quintas que com os seus 21 intérpretes e 20 colaboradores, recuperando-o de todo, não procura… encontra. O grupo encontrou como, porquê e quando. Não é combatido por meios possíveis porque sabe aumentar o impossível. Não quer nem mais nem menos do que o que está ao seu alcance. As máscaras são farrapos. As combinações prodigiosas. Lá, vive lá. O que significa, simboliza. Bandeiras/ toalhas, brinquedos de verdade /verdades de brinquedo. As Valkirias e Einstein, Eva Braun e a Virgem de Fátima, o Titanic e Freud. E ao grito de "a matar a matar" vemos os assassinatos de Kennedy, Garcia Lorca, Gandhi, Che Guevara, Mussolini, Lumumba, Trotsky, Rosa de Luxemburgo, Jaurès ou de Martin Luther King. Vão e vêem com María Satanas na lua enquanto o homem chega à ela."

Queridos amigos, este musical levado à cena por actores amadores do nosso Barreiro, aliás gente que merece todo o louvor e apoio dos barreirenses, apenas esteve durante 10 espectáculos. Lamenta o Grupo de Teatro não ter podido levar por diante a sua actuação, dada a polivalencia daquele Auditório. Enfim, fez o que pode. A mais não foi possível chegar.
Vem tudo isto a propósito do facto extraordinário de ter sido o Barreiro a receber ARRABAL para celebrar com o Rui Quintas, encenador no ARTE VIVA, a festa do mês do Teatro.

sexta-feira, abril 18, 2008

Ex-professor da ministra da educação escreve-lhe uma carta

Retirado do jornal “ A Página da Educação”
http://www.apagina.pt/

SENHORA MINISTRA DA EDUCAÇÃO COM RESPEITO, MAS COM FIRMEZA

--- “ Minha querida Maria de Lurdes Rodrigues:
Ainda lembro esses dias em que foi minha discente em Antropologia. Bem sei que é socióloga e que entende da interacção entre os membros de uma mesma cultura, ou, pelo menos, isso foi o que eu ensinei a si e aos seus colegas nos anos 90 do Século passado, nesses dias em que o meu português tinha esse sotaque que aparece nas cinco línguas que estou obrigado a falar e que a Maria de Lurdes muito bem entendia e ajudava a corrigir para eu aprender mais. Ainda lembro a alegria das nossas conversas extracurriculares, no corredor do ISCTE ou no meu gabinete, ao me referir à sua dedicação adequada e conveniente, para o estudo das suas outras matérias. Mais ainda, os comentários, do meu grupo de colaboradores de cátedra que comigo ensinavam, hoje todos doutores como a Maria de Lurdes e os comentários dos meus colegas sociólogos em outras matérias.
Especialmente, os do meu grande amigo João Freire, que orientou a sua tese. Se bem me recordo, connosco teve um alto valor como resultado dos seus estudos. Se bem me recordo, era do curso da noite no meu departamento e na nossa licenciatura. Por outras palavras, estudava, trabalhava para ganhar a vida e tomar conta da sua família. Por outras palavras também, era uma estudante trabalhadora e uma senhora devota e dedicada ao lar, como muitos dos eus colegas masculinos e femininos. A minha querida Maria de Lurdes aprendeu comigo e outros da minha cátedra, de que o tempo era curto, temido e não dava para tudo. Reuniões, falta de livros na biblioteca para estudar e investigar, o difícil que era entender a, por mim denominada, mente cultural dos estudantes e a dos seus pais, o inenarrável suplício de saber o que pensavam e os parâmetros que orientavam essas mentes. Não esqueço as suas queixas sobre os pedidos do Ministério da Educação que pesavam uma tonelada ideológica e estrutural, na organização dos trabalhos dos docentes primários e secundários, que nem tempo tinham para entender a mente cultural dos seus discípulos ao serem mudados todos os anos para outras escolas. O nosso convívio era aberto e directo. Estou feliz por isso. Aliás, feliz, porque pensava em silêncio: “cá temos uma futura grande educadora”. Apenas que, enveredou para a engenharia da interação social, ao estudar com o meu querido amigo João Freire.
E o problema nasceu. Os professores primários e secundários devem preparar as suas lições, como Maria de Lurdes sabe, especialmente os do ensino especial ou inclusivo, que trata de estudantes com problemas de aprendizagem e precisam trabalhar desde as 8 da manhã até por vezes às 9 da noite. Esse ensino inclusivo de João de Deus, da Subsecretária de Estado, Ana Maria Toscano de Bérnard da Costa, da sua colega no saber e no posicionamento partidário do Ministério da Educação, a minha grande amiga Ana Benavente, ou do meu outro grande amigo, o seu colega ideológico e no cargo de Ministro da Educação em 2000, Augusto Santos Silva, que nos foi “roubado” ao passar para a vida política.
Lembro-me, ainda, como simpatizava com a minha luta de socialista de Allende, por outras palavras, solicialista orientado pela ideias históricas de Marx, tal e qual Durkheim e Mauss, mencheviques, colaboradores de Lenin para derrubar o regime injusto e arbitrário dos Ramanoff, como demonstro no meu livro de 2007, da Afrontamento: “A Dádiva, essa grande mentira social”, do qual lhe enviarei uma cópia, escrito calmamente, para comentar o que comentava consigo como minha discente, os atropelos dos czars serem semelhantes aos do ditador do Chile, quem entregara as escolas às juntas de freguesia, denominadas município, e obrigava a relatórios semanais para controlar a docência do Chile e assim obter o prometido: “nem uma fiolha mexe no Chile sem o meu consentimento”.
Ainda lembro os seus comentários horrorizados: “Senhor professor, é mesmo assim? Que horror. Os professores já sabem, para quê avaliá-los mais, e obrigar a reestruturar o que já é sabido nos seus tempos para a família, preparação de aulas e merecido descanso”.
A Maria de Lurdes esqueceu-se de acrescentar, nessas nossas conversas, que os docentes eram avaliados pela educação que recebiam dos seus filhos. Mas, como boa engenheira da sociedade, entendia que os sindicatos deviam protestar quando o poder ultrapassa o afazer, já imenso e pesados, dos docentes, especialmente, do ensino especial e inclusivo, e os de classe social.
Maria de Lurdes, tenho estado interessado, como etnopsicólogo, nas recentes notícias sobre Educação em Portugal. Foi preciso adiar a entrega de teses dos meus mestrantes, para não cair na armadilha de uma especial ditadura, pura e dura, como no Chile de Pinochet.
De certeza, deve haver um engano em certos sítios, Maria de Lurdes, se a pessoa Ministro da Educação sabe que é preciso entender essa mente cultural de estudantes e os seus pais, sabe também como um dado adquirido, que esse facto acontece apenas pela necessidade de se prepararem os docentes para ensinar.
Como educador, com heço bem essa preparação, tal e qual a Engenharia Social, especialidade que a louva, sabe eu já está tudo preparado faz tempo, para a divisão do trabalho, sem acrescentar mais deveres aos docentes primários e secundários, que vivem em sessões eu atrasam e arrasam a sua preparação de lições, hostiliza aos sindicatos e, além do mais, importamos desde o Chile esse modelo puro e duro já referido, da morta ditadura. Ou, reabilitamos a nossa em Portugal e tiramos os cravos das espingardas do 25 de Abril.
Com carinho, com respeito, mas com firme persistência, do seu velho Professor, a se restabelecer de uma doença que mata rapidamente, especialmente se não falamos pelos nossos.
Os meus parabéns. Foi-nos roubada, como presidente do nosso ictesiano Conselho Científico, para entrarmos todos em sarilhos muito disputados, que causam esta nossa conversa de corredor , desta vez, em formato de papel, uma carta para si, escrita com carinho, mas com firmeza em prol dos professores portugueses.
Abraço querido e, como era habitual, um beijinho para si, do seu recuperado velho professor.”---“
Professor Doutor Raul Iturra

domingo, abril 13, 2008

CADA CABEÇA CADA SENTENÇA. Viva a liberdade!

LEIA COM MUITA ATENÇÃO! A TODOS O SEU DIREITO DE DISCORDAR. PORÉM A CADA UM A SUA VERDADE! ASSIM SENDO, CADA UM DE NÓS DEVERÁ LIVREMENTE AJUIZAR DAS RAZÕES AQUÍ EXPOSTAS.
http://educar.wordpress.com/
Sobre os Professores - a Miguel de Sousa Tavares:
É do conhecimento público que o senhor Miguel de Sousa Tavares considerou “os professores os inúteis mais bem pagos deste país”.
Espantar-me-ia uma afirmação tão generalista e imoral, não conhecesse já outras afirmações que não diferem muito desta, quer na forma, querna índole. Não lhe parece que há inúteis, que fazem coisas inúteis e escrevem coisas inúteis, que são pagos a peso de ouro? Não lhe parece que deveria ter dirigido as suas aberrações a gente que, neste deprimente país, tem mais do que uma sinecura e assim enche os bolsos?Não será esse o seu caso? O que escreveu é um atentado à cultura portuguesa, à educação e aos seus intervenientes, alunos e professores. Alunos e professores de ontem e de hoje, porque eu já fui aluna, logo de "inúteis", como o senhor também terá sido. Ou pensa hoje de forma diferente para estar de acordo com o sistema? O senhor tem filhos? – a minha ignorância a este respeito deve-se ao facto de não ser muito dada a ler revistas cor-de-rosa. Se os tem, e se estudam, teve, por acaso, a frontalidade de encarar os seus professores e dizer-lhes que "são os inúteis mais bem pagos do país."?Não me parece… Estudam os seus filhos em escolas públicas ou privadas?É que a coisa muda de figura! Há escolas privadas onde se pagam substancialmente as notas dos alunos, que os professores "inúteis" são obrigados a atribuir. A alarvidade que escreveu, além de ser insultuosa, revela muita ignorância em relação à educação e ao ensino.E, quem é ignorante, não deve julgar sem conhecimento de causa. Sei que é escritor, porém nunca li qualquer livro seu, por isso não emito julgamentos sobre aquilo que desconheço. Entende ou quer que a professora explique de novo?
Sou professora de Português com imenso prazer. Oxalá nunca nenhuma das suas obras venha a integrar os programas da disciplina, pois acredito que nenhum dos “inúteis” a que se referiu a leccionasse com prazer.Com prazer e paixão tenho leccionado, ao longo dos meus vinte e sete anos de serviço, a obra de sua mãe, Sophia de Mello Breyner Andersen,que reverencio. O senhor é a prova inequívoca que nem sempre uma sã ebela árvore dá são e belo fruto. Tenho dificuldade em interiorizar que tenha sido ela quem o ensinou a escrever. A sua ilustre mãe era uma humanista convicta. Que pena não ter interiorizado essa lição! A lição do humanismo que não julga sem provas! Já visitou, por acaso, alguma escola pública? Já se deu ao trabalho de ler, com atenção, o documento sobre a avaliação dos professores? Não, claro que não. É mais cómodo fazer afirmações bombásticas, que agitem, no mau sentido, a opinião pública, para assim se auto-publicitar.
Sei que, num jornal desportivo, escreve, de vez em quando, umas crónicas e que defende muito bem o seu clube. Alguma vez lhe ocorreu,quando o seu clube perde, com clubes da terceira divisão, escrever que”os jogadores de futebol são os inúteis mais bem pagos do país.”?Alguma vez lhe ocorreu escrever que há dirigentes desportivos que "são os inúteis" mais protegidos do país? Presumo que não, e não tenho qualquer dúvida de que deve entender mais de futebol do que de Educação. Alguma vez lhe ocorreu escrever que os advogados "são os inúteis mais bem pagos do país"? Ou os políticos? Não, acredito quenão, embora também não tenha dúvidas de que deve estar maisfamiliarizado com essas áreas. Não tenho nada contra os jogadores de futebol, nada contra os dirigentes desportivos, nada contra os advogados. Porque não são eles que me impedem de exercer, com dignidade, a minha profissão. Tenho sim contra os políticos arrogantes, prepotentes, desumanos e inúteis, que querem fazer da educação o caixote do( falso) sucesso para posterior envio para a Europa e para o mundo. Tenho contra pseudo-jornalistas, como o senhor,que são, juntamente com os políticos, "os inúteis mais bem pagos do país", que se arvoram em salvadores da pátria, quando o que lhes interessa é o seu próprio umbigo.
Assim sendo, sr. Miguel de Sousa Tavares, informe-se, que ainformaçãozinha é bem necessária antes de “escrevinhar” alarvices sobre quem dá a este país, além de grandes lições nas aulas, a alunosque são a razão de ser do professor, lições de democracia ao país. Mas o senhor não entende! Para si, democracia deve ser estar do lado de quem convém.
Por isso, não posso deixar de lhe transmitir uma mensagem com que termina um texto da sua sábia mãe:- “Perdoai-lhes, Senhor. Porque eles sabem o que fazem”.
Ana Maria Gomes
Escola Secundária de Barcelos