domingo, março 28, 2010

ANTES E DEPOIS DA POSSE


Quem escreveu isso é um génio... Leia até o final, pois vale a pena...é curtinho
ANTES DA POSSE
Nosso partido cumpre o que promete. Só os tolos podem crer que não lutaremos contra a corrupção. Porque, se há algo certo para nós, é que a honestidade e a transparência são fundamentais. Para alcançar nossos ideais mostraremos que é grande estupidez crer que as máfias continuarão no governo, como sempre. Asseguramos sem dúvida que a justiça social será o alvo de nossa acção. Apesar disso, há idiotas que imaginam que se possa governar com as manchas da velha política.
Quando assumirmos o poder, faremos tudo para que se termine com os marajás e as negociatas. Não permitiremos de nenhum modo que nossas crianças morram de fome. Cumpriremos nossos propósitos mesmo que os recursos económicos do país se esgotem. Exerceremos o poder até que compreendam que Somos a nova política.
DEPOIS DA POSSE
Basta ler o mesmo texto acima, DE BAIXO PARA CIMA!
Somos a nova política. Compreendam que exerceremos o poder até que os recursos económicos do país se esgotem. Cumpriremos nossos propósitos mesmo que nossas crianças morram de fome. Não permitiremos de nenhum modo que se termine com os marajás e as negociatas. Quando assumirmos o poder, faremos tudo para que se possa governar com as manchas da velha política. Apesar disso, há idiotas que imaginam que a justiça social será o alvo de nossa acção. Asseguramos sem dúvida que as máfias continuarão no governo, como sempre. Mostraremos que é grande estupidez crer que para alcançar nossos ideais a honestidade e a transparência são fundamentais Porque, se há algo certo para nós, é que não lutaremos contra a corrupção. Só os tolos podem crer que nosso partido cumpre o que promete.

domingo, março 21, 2010

Não importa a morte... o 'prof' até era louco!


Artigo de Ricardo Miguel Vasconcelos:

"Segundo os jornais 'Público' e 'i', o professor de Música que se suicidou a 9 de Fevereiro deste ano, parou o carro na Ponte 25 de Abril, em Lisboa, e atirou-se ao rio Tejo. No seu computador pessoal, noticiam os dois diários, deixou um texto que afirmava: 'Se o meu destino é sofrer, dando aulas a alunos que não me respeitam e me põem fora de mim, não tendo outras fontes de rendimento, a única solução apaziguadora será o suicídio', disse o licenciado em Sociologia.
O 'i' coloca o 9B no centro deste caso, escrevendo que os problemas do malogrado professor tinham como foco insultos dentro da sala de aula, situações essas que motivaram sete participações à direcção da escola, que em nada resultaram.
E à boa maneira portuguesa, lá veio o director regional de Educação de Lisboa desejar que o inquérito instaurado na escola de Fitares esclareça este caso. Mas também à boa maneira deste país, adiantou que o docente tinha uma 'fragilidade psicológica há muito tempo'.
Só entendo estas afirmações num país que, constantemente, quer enveredar pelo caminho mais fácil, desculpando os culpados e deixar a defesa para aqueles que, infelizmente, já não se podem defender.
É assim tão lógico pensarmos que este senhor professor, por ter a tal fragilidade psicológica, não precisaria de algo mais do que um simples ignorar dos sete processos instaurados àquela turma e que em nada deram? Pois é. O ‘prof’ era maluco, não era? Por isso, está tudo explicado.
A Direcção Regional de Educação de Lisboa (DREL), à boa maneira portuguesa, colocou psicólogos na tal turma com medo que haja um sentimento de culpa. E não deveria haver? Não há aqui ninguém responsável pela morte deste professor? Pois é, era maluco, não era?
José Joaquim Leitão afirmou que os meninos e meninas desta turma devem ser objecto de preocupação para que não haja traumas no futuro. 'Temos de nos esforçar para que estas situações possam ser ultrapassadas. Trata-se de jovens que são na sua generalidade bons alunos e que não podem transportar na sua vida uma situação de culpa que os pode vir a condicionar pela negativa', afirmou.
Toca a tomar conta dos meninos e meninas porque não pode haver um sentimento de culpa. É verdade! O ‘prof’ era louco, não era?
Não estou a dizer que haja aqui uma clara relação causa-efeito. Mas alguma coisa deve haver. Existem documentos para analisar, pessoas a interrogar, algumas responsabilidades a apurar. Por isso, neste 'timing', a reacção da DREL é desequilibrada. Só quem não trabalha numa escola ou não lida com o ambiente escolar pode achar estranho (colocando de lado a questão do suicídio em si) que um professor não ande bem da cabeça pelos problemas vividos dentro da sala de aula em tantas escolas deste país.
Não se pode bater nos meninos, não é? Os castigos resultantes dos processos disciplinares instaurados aos infractores resultam sempre numa medida pedagógica, não é? Os papás têm sempre múltiplas oportunidades para defenderem os meninos que não se portaram tão bem, não é? É normal um aluno bater no professor, não é? É normal insultar um auxiliar, não é? É normal pegar fogo à sala de aula ou pontapear os cacifes, não é? É normal levar uma navalha para o recreio, não é? É também normal roubar dois ou três telemóveis no balneário, não é? E também é normal os professores andarem com a cabeça num 'oito' por não se sentirem protegidos por uma ideia pedagógica de que os alunos são o centro de tudo, têm quase sempre razão, que a vida familiar deles justifica tudo, inclusive atitudes violentas sobre os colegas a que agora os entendidos dão o nome de 'bullying'?
De que valem as obras nas escolas, os 'Magalhães', a educação sexual, a internet gratuita ou os apelos de regresso à escola, uma espécie de parábola do 'Filho Pródigo' do Evangelho de São Lucas (cap.15), se as questões disciplinares continuam a ser geridas de forma arcaica, com estilo progressista, passando impunes os infractores?
Só quem anda longe do meio escolar é que ficou surpreendido com o suicídio do pequeno Leandro ou com o voo picado para o Tejo do professor de Música. Nas escolas, antigamente, preveniam-se as causas. Hoje, lamentam-se, com lágrimas de crocodilo, os efeitos. O professor era louco, não era? Tinha uma clara fragilidade psicológica, não tinha? Pobre senhor. Se calhar teve o azar de ter que ganhar a vida a dar aulas e não conheceu a sorte daqueles que a ganham a ditar leis do alto da sua poltrona que, em nada, se adequam à realidade das escolas de hoje."

"O que torna belo o deserto é que ele esconde um poço em algum lugar."
Antoine de Saint-Exupéry, escritor francês (1900-1944)

sábado, março 20, 2010

VIVA A MARIA! VIIIVAAAA!!

Grande exemplo! à boa maneira politica portuguesa e depois temos ... o congelamentos de salário... viva a função publica. Ehehehehe Só perde quem tem!...

ADIDA EM LONDRES. INFORMAÇÃO A TODOS OS PORTUGUESES... AFINAL OS NOSSOS JOVENS TÊM MÉRITO...OU NÃO? A nossa Maria merece...

De acordo com O Correio da Manhã, Maria Monteiro, filha do antigo Ministro António Monteiro e que actualmente ocupa o cargo de adjunta do porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros vai para a Embaixada portuguesa em Londres.
Para que a mudança fosse possível, o Primeiro-Ministro e o Ministro das Finanças descongelaram a título excepcional uma contratação de pessoal especializado. Contactado pelo jornal, o porta-voz Carneiro Jacinto explicou que a contratação de Maria Monteiro já tinha sido decidida antes do anúncio da redução para metade dos conselheiros e adidos das embaixadas.
As medidas de contenção avançadas pelo actual governo, nomeadamente o congelamento das progressões na função pública, começam a dar frutos. Os sacrifícios pedidos aos portugueses permitem : assegurar a carreira desta jovem de 28 anos que, apesar da idade, já conseguiu, por mérito próprio e com uma carreira construída a pulso, atingir um nível de rendimento mensal superior a 9000 euros.
É desta forma que se cala a boca a muita gente que não acredita nas potencialidades do nosso país, os zangados da vida que só sabem criticar a juventude, ponham os olhos nesta miúda.
A título de curiosidade, o salário mensal da nossa nova adida de imprensa da embaixada de Londres daria para pagar as progressões de 193 técnicos superiores de 2ª classe, de 290 Técnicos de 1ª classe ou de 290 Assistentes Administrativos.
O mesmo salário daria para pagar os salários de, respectivamente, 7, 10 e 14 jovens como a Maria, das categorias acima mencionadas, que poderiam muito bem despedir-se, por força de imperativos orçamentais.
Estes jovens sem berço, que ao contrário da Maria tiveram que submeter-se a concurso, também ao contrário da Maria já estão habituados a ganhar pouco e devem habituar-se a ser competitivos.
A nossa Maria merece. Também a título de exemplo, seriam necessários os descontos de IRS de 92 Portugueses com um salário de 500 Euros a descontarem à taxa de 20%.
Novamente, a nossa Maria merece!'
Merece, em nome do Progresso, do grande Choque Tecnologico!
VIVA O P.S.!!!....VIVA!

PORTUGAL É ASSIM

AS 5 LINHAS DO TGV SÃO MAIS CINCO ELEFANTES BRANCOS COMO OS ESTADIOS DE FUTEBOL COM CUSTOS DO ORÇAMENTO TERRÍVEIS. ACTUALMENTE, A CP EM GERAL JÁ DÁ UM PREJUIZO ANUAL DE 100 MILHÕES. Para um povo pobre, QUEM VAI PAGAR?
Portugal é assim. Agora que já votou com o coração, leia e pense com a cabeça.
Este é o pensamento político que temos (em Portugal). Está em todas: Estádios de futebol, hoje às moscas; TGV; Novo aeroporto; Nova ponte; Auto-estradas onde bastavam estradas com bom piso;
A quem na verdade serve tudo isto? PORTUGUESES, LEIAM AS LINHAS SEGUINTES E PENSEM. A QUEM VAI SERVIR O TGV...?
1. AOS FABRICANTES DE MATERIAL FERROVIÁRIO,
2. ÀS CONSTRUTORAS DE OBRAS PÚBLICAS E... CLARO,
3. AOS BANCOS QUE VÃO FINANCIAR A OBRA...
OS PORTUGUESES FICARÃO - UMA VEZ MAIS ENDIVIDADOS DURANTE DÉCADAS POR CAUSA DE MAIS UMA OBRA MEGALÓMANA!
Experimente ir de Copenhaga a Estocolmo de comboio. Comprado o bilhete, dá consigo num comboio que só se diferencia dos nossos 'Alfa' por não ser tão luxuoso e ter menos serviços de apoio aos passageiros. A viagem, através de florestas geladas e planícies brancas a perder de vista, demorou cerca de cinco horas. Não fora conhecer a realidade económica e social desses países, daria comigo a pensar que os nórdicos, emblemáticos pelos superavites orçamentais, seriam mesmo uns tontos.
Se não os conhecesse bem, perguntaria onde gastam eles os abundantes recursos resultantes da substantiva criação de riqueza.
A resposta está na excelência das suas escolas; na qualidade do seu Ensino Superior; nos seus museus e escolas de arte; nas creches e jardins-de-infância em cada esquina; nas políticas pró-activas de apoio à terceira idade.
Percebe-se bem porque não construíram estádios de futebol desnecessários; porque não constroem aeroportos em cima de pântanos; porque não optam por ter comboios supersónicos que só agradam a meia dúzia de multinacionais.
O TGV é um transporte adequado a países de dimensão continental, extensos, onde o comboio rápido é, numa perspectiva de tempo de viagem/custo por passageiro, competitivo com o transporte aéreo.

É por isso que, para além da já referida pressão de certos grupos que fornecem essas tecnologias, só existe TGV em França ou Espanha (com pequenas extensões a países vizinhos).
É por razões de sensatez que não o encontramos: na Noruega, na Suécia, na Holanda e em muitos outros países ricos.
Tirar 20 ou 30 minutos ao 'Alfa' Lisboa-Porto à custa de um investimento de cerca de 7,5 mil milhões de euros não trará qualquer benefício à economia do País.
Para além de que, dado ser um projecto praticamente não financiado pela União Europeia, é um presente envenenado para várias gerações de portugueses que, com mais ou menos engenharia financeira, o vão ter de pagar.
Com 7,5 mil milhões de euros podem construir-se: 1000 (mil) Escolas Básicas e Secundárias de primeiríssimo mundo que substituam as mais de cinco mil obsoletas e subdimensionadas existentes (a 2,5 milhões de euros cada uma); mais 1.000 (mil) creches (a 1 milhão de euros cada uma); mais 1.000 (mil) centros de dia para os nossos idosos (a 1milhão de euros cada um).

E ainda sobrariam cerca de 3,5 mil milhões de euros para aplicar em muitas outras carências como, por exemplo, na urgente reabilitação de toda a degradada rede viária secundária.
Cabe ao Governo reflectir. Cabe à Oposição contrapor. Cabe-lhe a si participar