segunda-feira, novembro 15, 2010
ADEUS E ATÉ NOUTRO BLOG.
MEUS QUERIDOS AMIGOS E LEITORES, CHEGOU O MOMENTO DE TERMINAR AS MINHAS INTERVENÇÕES NESTE BLOG.
PORQUE É CHEGADO O MOMENTO DE ME DIRECCIONAR NOUTRO SENTIDO (Atenção nada de conjecturas politico-partidárias!) DIGO-VOS AQUÍ ADEUS!
SE EVENTUALMENTE ME QUISEREM ACOMPANHAR, ENTÃO AQUÍ VAI O NOVO ENDEREÇO:
http://perdiomedo.blogspot.com/
sexta-feira, novembro 12, 2010
PETIÇÃO PÚBLICA
1. Medicamentos sem preço põem em causa o direito à informação dos consumidores
O Governo aprovou um diploma “legal” que elimina das embalagens dos medicamentos comparticipados a indicação dos preços. Se essa medida entrar em vigor, os consumidores deixam de ter ao seu dispor nas embalagens o preço dos medicamentos.
Esta eliminação não lhes permite a comparação dos preços no momento da sua aquisição. É uma medida inesperada, que nunca tinha sido anunciada pelo Ministério da Saúde.
Os prejudicados serão (sempre) os portugueses, em particular aqueles que mais necessitam dos medicamentos, nomeadamente os idosos, reformados e doentes crónicos.
A medida esconde dos consumidores as alterações de preços dos medicamentos. Ora, a transparência dos preços é um direito dos consumidores em todos os sectores de actividade. Nos medicamentos esse direito é essencial, porque são um encargo inevitável das Famílias. A confiança dos consumidores nos medicamentos seria gravemente afectada.
Apesar dos protestos de várias entidades, representativas de doentes e consumidores, nenhum responsável político (mas será que ainda existem políticos responsáveis?) foi capaz de dar, até hoje, qualquer explicação pública sobre a medida.
Segundo sabemos, a Assembleia da República vai analisar o diploma do Governo. Nestas circunstâncias todos os portugueses deverão recorrer ao site que a seguir se indica, com vista a assinarem a Petição Pública, de forma a que a Assembleia da República determine a manutenção do preço nas embalagens dos medicamentos comparticipados.
2. Desperdício Alimentar
Verificando-se que nos refeitórios de grandes empresas, todos os dias existem centenas de refeições em perfeitas condições, que são deitadas fora (pois a isso obriga a Lei de Saúde Pública), como explicar isto a quem tem fome?
Uma lei tem que ter um carácter minimamente humano, pois existe de e para os homens. Terá de se encontrar uma solução técnica, para que esta situação não continue a acontecer.
Contactada a Presidência da República, há cerca de 2 anos, a resposta foi a de que era assunto a ser resolvido pelo Governo (começa aqui o empurrão). Contactado o Governo respondeu que iriam tratar do assunto. Por falta de qualquer resposta, foram enviados email’s para os deputados de 3 forças políticas diferentes mas, como é normalmente uso, não foi obtida qualquer resposta.
3. Fim da atribuição, antes dos 65 anos, das pensões de reforma aos detentores de cargos públicos e políticos, bem como da sua acumulação
Face à crise que o nosso país atravessa, bem como ao facto de estarem a ser impostas aos portugueses medidas brutais, tais como o aumento de impostos, redução nos salários e remunerações, cortes nas pensões de reforma, cortes nos apoios aos trabalhadores desempregados, cortes em todos os apoios sociais, aumento do preço dos medicamentos para os que deles mais necessitam, etc., etc.
Considerando que o Estado gasta anualmente milhões de Euros na atribuição de reformas e outras subvenções a actuais e ex-detentores de cargos públicos e políticos, num regime de privilégio inaceitável e moralmente condenável, tanto mais indecoroso face às restrições impostas aos trabalhadores e aos cidadãos portugueses mais carenciados e desprotegidos.
Considerando que as mais severas restrições devem incidir em quem mais pode e que o exemplo deve ser dado por quem tem tido a responsabilidade de governar ao longo de todos estes anos.
Considerando que a esmagadora maioria dos portugueses só adquire o direito à reforma ou aposentação aos 65 anos, de acordo com os salários eu auferiram durante a sua vida activa e com os condicionalismos que a lei impõe, todos os cidadãos deverão subscrever esta petição onde se exige:
- Que sejam cortadas, de imediato, todas as pensões de reforma atribuídas aos actuais e ex-detentores de cargos públicos e políticos, que não tenham atingido ainda os 65 anos de idade;
- Que sejam cortadas, de imediato, todo o tipo de acumulações de pensões pelo exercício de cargos públicos e políticos e que estas também não possam ser acumuladas com remunerações auferidas no exercício das suas actividades profissionais;
- Que o cálculo e o regime para atribuição das suas pensões de reforma sejam, de imediato, iguais às dos demais trabalhadores portugueses.
Ver estas e outras mais petições em:
Site: http://news.peticaopublica.com
Email: info@peticaopublica.com
quinta-feira, novembro 11, 2010
ATÉ DÁ VONTADE DE RIR!
O QUE FIZEREM DESTE PAÍS À BEIRA-MAR PLANTADO!
"SE A CRISE GLOBAL CONTINUAR, PARA O FIM DO ANO, RESISTIRÃO APENAS DOIS BANCOS, A SABER:
O BANCO DE SANGUE......E ...... O BANCO DE ESPERMA!
MAIS TARDE ESTES DOIS BANCOS SERÃO FUNDIDOS E INTERNACIONALIZADOS E PASSARÃO A CHAMAR-SE:
"THE BLOODY FUCKING BANK""
sexta-feira, novembro 05, 2010
Governo assume erros de 830 milhões de euros no OE
Margarida Peixoto e Bruno Proença in Diário Económico de 03/11/10
---“ Embora tenha apresentado ontem uma errata ao Orçamento, Teixeira dos Santos não falou no assunto durante o debate, no Parlamento. Na errata, este montante agrava os gastos públicos para 42,3% do PIB. Mesmo assim, o valor do défice mantém-se inalterado em 4,6%. Afinal, o peso da despesa primária na riqueza produzida é mais elevado do que o inicialmente indicado pelo Governo. Numa errata ao Orçamento do Estado para o próximo ano, que chegou ontem ao Parlamento, o Executivo acrescentou 830 milhões de euros à despesa primária (isto é, excluindo juros). Estes gastos públicos passam assim a pesar 42,3% no PIB, em vez dos anteriores 41,8%. A rectificação às contas das administrações públicas foi entregue no mesmo dia em que o debate do Orçamento do Estado para 2011 arrancou. Mas o Executivo não disse uma palavra sobre este erro durante as quase oito horas de discussão do documento. Na errata, o Governo acrescenta 831 milhões de euros à despesa em contabilidade nacional - aquela que é relevante para apresentar em Bruxelas - e outros tantos à receita. É por isso que o valor do défice fica inalterado nos 4,6%. Contudo, há mudanças significativas nos montantes de algumas das rubricas mais importantes das contas das administrações públicas. Do lado da despesa, o aumento é justificado por um acréscimo de gastos em subsídios (mais 551 milhões de euros) e na rubrica de outras despesas correntes (somam-se mais 642 milhões ao inicialmente previsto). Na despesa de capital também se aumentam 332 milhões de euros. Contudo, desaparecem 674 milhões de euros das despesas com pessoal e 262 milhões dos consumos intermédios, o que faz com que o aumento líquido sejam os tais 831 milhões de euros. A consequência é um aumento do peso tanto da despesa primária, como da despesa corrente primária, no PIB. Esta última passa a pesar 39,8% na riqueza que se espera produzir no próximo ano. Mais: esta rubrica tem sido o principal alvo das críticas do PSD. Os social-democratas defendem que o Governo deveria intensificar os cortes nesta área, reduzindo mais o seu peso no PIB. ---“
COMENTÁRIOS:
Só aqui. à boa maneira dos competentes, não é verdade? Numa empresa privada seriam despedidos. ------------
Estou FARTO desta cambada de governantes ou melhor aldrabões. A errata e o silêncio relativamente à mesma traduz a conduta do primeiro ministro: ALDRABAR!!! Estou convencido que só nos saímos desta miséria quando aparecer alguém que se passe de uma vez por todas e comece a abater um a um estes incompetentes. A desgovernação Sócrates tornou-se um enorme tumor maligno incurável. A cremação deste governo será a solução. Estou farto de pagar e ser roubado para o governo beneficiar os amigos, familiares,... ---------------
Erro?! Será? Impõe-se uma reforma radical de todo o aparelho do Estado. O PR já deveria ter mandado o Sócrates para casa há muito tempo, e teve boas oportunidades para tanto. O Sampaio nem pestanejou. Como o Cavaco mesmo quando estiver tudo na miséria e houver tiros e bombas vai dizer que cumpre a Constituição. Tenham vergonha, e escrúpulos. É um povo inteiro e a sua História que estão a ser sacrificados. ----------
Esta notícia contém um erro: “Governo assume erro de 830 milhões de euros no OE". A errata não está no erro do governo mas na existência deste governo e também no erro dos portugueses em escolherem estes estranhos seres erráticos para nossos governantes. --------------
Eu também não gosto do que estou a ver, mas a maioria dos comentadores que aqui deixam as suas opiniões são hipócritas, lamentam, lamentam, mas votam sempre nos mesmos. Nas próximas eleições não votem nem no PS nem no PSD, é simples, votem noutros partidos, sejam de esquerda ou de direita, com ou sem representação parlamentar. Caso não se identifiquem com nenhum votem nulo. EM BRANCO E ABSTEREM-SE? NUNCA! Cuidado...há milagres nas mesas de votos... ------------------------
É sem dúvida uma vergonha ver e ouvir o que se passa na AR.
São como as P…., lavando roupa suja. Que pequenez, mediocridade, incompetência, atrevimento e falta de vergonha, destes PS e PSD. Este Sócrates sempre com cara de gozo, que acha desnecessário dar respostas a perguntas importantes, fugindo a respostas que o possam comprometer, até porque não está a altura de responder por incompetência. Então mostra aquele sorriso sádico, que só revela pouco respeito pelo povo português.
O povo português também quer saber as respostas? Vergonha em pessoa, sem personalidade nem brio profissional. Vivemos num pais onde falta a união do povo, onde o «comudismo» se instalou
tirando às pessoas a vontade de lutar pelos seus direitos. De longe todos falam mas ninguém faz nada. Esperando que sejam os outros a fazê-lo. Como diz o ditado:
LAVA-ME A PELE, MAS NÃO ME MOLHES! ------------------------------
O mercado está farto de trapalhões, mentirosos e incompetentes. O OE deveria ser chumbado e estes snrs desaparecerem de Portugal, para bem longe e sem GPS. ----------Será que é por isto (esta falta de claridade evidente nos nossos políticos) que os mercados continuam a massacrar Portugal com taxas de juro (para o empréstimo) que teimam em não baixar, mesmo já se sabendo que o OE vai ser aprovado? Eu acredito que sim, o que vem confirmar o meu receio: os mercados acreditam em Portugal. Não acreditam é nos políticos que o governam e enquanto eles lá estiverem, os mercados vão continuar a massacrar a compra de dívida Portuguesa... -------------------------
Acho isto esquisito, francamente. Tantas despesas não incluem calculadoras? E, infelizmente, nunca se enganam para menos, é sempre para mais. Tristeza de governantes, oposições, políticos em geral. Se escaparem alguns, são poucos, Cada vez estou mais descrente. --------
E O CORTE NAS DESPESAS? FUNDAÇÕES - ASSOCIAÇÕES - INSTITUTOS --ACESSORES --CONSULTORES --MINISTÉRIOS---Nº DE DEPUTADOS? Vamos sacar ao Zé POVINHO. Que exemplo de governantes.... -------------------------------------
Este país vai a caminho do abismo. Há décadas que somos roubados, ora por um partido ora por outro. Existe um modelo de democracia muito melhor do que a actual democracia representativa que temos, é a DEMOCRACIA DIRECTA. É o modelo existente na Suíça e nos países nórdicos. Precisamos de analisar e divulgar este modelo com seriedade. POR FAVOR, INFORMEM-SE E PASSEM A PALAVRA, MAIS DO QUE ESTARMOS REVOLTADOS, PRECISAMOS AGIR. Podem consultar, entre outros, o seguinte site como introdução: “portugaldemocraciadirecta.blogspot.com” ---POR FAVOR, LEIAM, ANALISEM E PASSEM A PALAVRA, TODOS JUNTOS PODEMOS LEVAR ESTE PAÍS A UM RUMO COM MAIS FUTURO PARA NÓS E PARA OS NOSSOS FILHOS. --------------------
Vejam no youtube a diferença entre uma verdadeira democracia e o que temos: Políticos na Suécia: sem luxos e sem mordomias! -------------------------------
Esqueceram-se de contabilizar os pagamentos a estes e outros lambões?
Um quadro superior da GALP, admitido em 2002, saiu com uma indemnização de 290.000 euros, em 2004. Tinha entrado na GALP pela mão de António Mexia (PSD) e saiu de lá para a REFER, quando Mexia passou a ser Ministro das Obras Públicas e Transportes.
O filho de Miguel Horta e Costa (CDS-PPD), recém licenciado, entrou para lá com 28 anos e a receber, desde logo, 6600 euros mensais. Freitas do Amaral foi consultor da empresa, entre 2003 e 2005, por 6350 euros/mês, além de gabinete e seguro de vida no valor de 70 meses de ordenado.
Manuel Queiró (CDS - “o braço direito do Algarve”, casado com a Celeste Cardona, da Caixa Geral de Depósitos), do PP, era administrador da área de imobiliário (?) 8.000euros/mês. A contratação de um administrador espanhol passou por serem-lhe (ao Manuel) oferecidos 15 anos de antiguidade (é o que receberá na hora da saída), pagamento da casa e do colégio dos filhos, entre outras regalias. Guido Albuquerque, cunhado de Morais Sarmento, foi sacado da ESSO para a GALP. Custo: 17 anos de antiguidade, ordenado de 17.400 euros e seguro de vida igual a 70 meses de ordenado.-
Uma errata de 830 milhões no próprio dia da apresentação do orçamento de estado?! Onde é que nós estamos? Que porcaria de governo e que oposição esta, onde, uns continuam impávidos e serenos, incompetentemente, a fazer asneiras e os outros continuam a assobiar para o lado, como se não fosse nada com eles. Que desprestigiante é esta classe política para este nosso país. ------------------------
quarta-feira, novembro 03, 2010
DE JOAQUIM PESSOA
JOAQUIM PESSOA, nasceu no Barreiro em 1948.
Iniciou a sua carreira no Suplemento Literário Juvenil do Diário de Lisboa. O primeiro livro de Joaquim Pessoa foi editado em 1975 e, até hoje, publicou mais de vinte obras incluindo duas antologias. Foram lhe atribuídos os prémios literários da Associação Portuguesa de Escritores e da Secretaria de Estado da Cultura (Prémio de Poesia de 1981), o Prémio de Literatura António Nobre e o Prémio Cidade de Almada.
Poeta, publicitário e pintor, é uma das vozes mais destacadas da poesia portuguesa do pós-25 de Abril, sendo considerado um "renovador" nesta área. O amor e a denúncia social são uma constante nas suas obras, e segundo David Mourão Ferreira, é um dos poetas progressistas de hoje mais naturalmente de capazes de comunicar com um vasto público.
BIBLIOGRAFIA: "O Pássaro no Espelho", "A Morte Absoluta", "Poemas de Perfil", "Amor Combate", "Canções de Ex cravo e Malviver", "Português Suave", "Os Olhos de Isa", "Os Dias da Serpente", "O Livro da Noite", "O Amor Infinito", "Fly", "Sonetos Perversos", "Os Herdeiros do Vento", "Caderno de Exorcismos", "Peixe Náufrago", "Mas.", "Por Outras Palavras", "À Mesa do Amor", "Vou me Embora de Mim".
POEMA DE AGRADECIMENTO À " CORJA " ...
Obrigado, excelências.
Obrigado por nos destruírem o sonho e a oportunidade
de vivermos felizes e em paz.
Obrigado
pelo exemplo que se esforçam em nos dar
de como é possível viver sem vergonha, sem respeito e sem
dignidade.
Obrigado por nos roubarem. Por não nos perguntarem nada.
Por não nos darem explicações.
Obrigado por se orgulharem de nos tirar
as coisas por que lutámos e às quais temos direito.
Obrigado por nos tirarem até o sono. E a tranquilidade. E a alegria.
Obrigado pelo cinzentismo, pela depressão, pelo desespero.
Obrigado pela vossa mediocridade.
E obrigado por aquilo que podem e não querem fazer.
Obrigado por tudo o que não sabem e fingem saber.
Obrigado por transformarem o nosso coração numa sala de espera.
Obrigado por fazerem de cada um dos nossos dias
um dia menos interessante que o anterior.
Obrigado por nos exigirem mais do que podemos dar.
Obrigado por nos darem em troca quase nada.
Obrigado por não disfarçarem a cobiça, a corrupção, a indignidade.
Pelo chocante imerecimento da vossa comodidade
e da vossa felicidade adquirida a qualquer preço.
E pelo vosso vergonhoso descaramento.
Obrigado por nos ensinarem tudo o que nunca deveremos querer,
o que nunca deveremos fazer, o que nunca deveremos aceitar.
Obrigado por serem o que são.
Obrigado por serem como são.
Para que não sejamos também assim.
E para que possamos reconhecer facilmente
quem temos de rejeitar.
Joaquim Pessoa
terça-feira, novembro 02, 2010
POR FAVOR, DEIXEM-ME RIR!!!!
" TU TI TU TU TU TU "
Na sua recente visita aos Estados Unidos, José Sócrates e respectiva comitiva hospedaram-se num luxuoso hotel.
Ao fim da tarde José Sócrates pega no telefone, liga ao serviço de quartos e diz:- TU TI TU TU TU TU.
A funcionária não compreende o que quer dizer José Sócrates e, pensando que se trata de uma mensagem cifrada, avisa o FBI.Num ápice, apresentam-se dois agentes do FBI que, postos ao corrente de tudo, mas não conseguindo decifrar a mensagem, decidem chamar a CIA.
Os serviços secretos mandam dois agentes ao hotel, os quais começam logo a investigar e a tentar decifrar a mensagem, mas sem qualquer resultado.
Entretanto, José Sócrates volta a telefonar e todos o ouvem repetir:- TU TI TU TU TU TU.
Desesperados, os agentes resolvem recorrer ao tradutor oficial da Embaixada dos EUA em Portugal .
Um caça supersónico do Pentágono desloca-se ao aeroporto de Figo Maduro, e o tradutor é conduzido, sem mais delongas, aos Estados Unidos.
Chegado ao hotel e posto ao corrente da situação, o tradutor disfarça-se de criado, vai aos aposentos de José Sócrates e...descobre o mistério:
O Primeiro-ministro português queria dizer, no seu (mau) inglês técnico:- TWO TEA TO 222 !!!!
-x-x-x-x-
Abaixo os organismos de cúpula, vivam os orgasmos de cópula, por Daniel Oliveira
---“ Um episódio está a aquecer o Parlamento. Nada tem a ver com os deputados. A semana passada um colaborador do grupo parlamentar do PSD foi apanhado em flagrante delito, às sete da manhã, em pleno acto com uma amiga que não trabalha na Assembleia. A coisa pode parecer apenas interessante contada assim. Mas é muito mais do que isso. O acto aconteceu na sala do plenário. Infelizmente, a interrupção não terá permitido ao arrojado casal levar a fantasia até ao fim. Há sempre um empata.
Antes que a coisa saia na imprensa e comecem as condenações morais, quero deixar clara a minha admiração pelos pecadores. Porque respeito quem faz tudo para cumprir uma fantasia. Porque deram um contributo para a dessacralização do poder, aproximando assim aquele órgão de soberania das verdadeiras preocupações dos cidadãos. E porque, por uma vez, aconteceu qualquer coisa realmente interessante naquela sala (infelizmente não consegui saber qual foi a bancada escolhida). Só lamento que, como de costume, quando realmente alguma coisa de construtiva começa ali a ser feita, seja deixada a meio. O meu abraço aos dois. Próxima aventura: Palácio de Belém?
Parabéns ao intrépido casal porque:
a) Por uma vez que seja, a AR foi verdadeira e matematicamente paritária;
b) Demonstrou cabalmente que neste País a política é f-----. E que de deputado a «de putedo» pode ir, literalmente, um «pintelho», pese embora não ter sido esse aparentemente o elenco desta (des)feita;
c) Às sete da matina já exibiam um ritmo e um grau de actividade que os mais dos deputados habitualmente nem às sete da tarde atingem;
d) Demonstraram que poder é bom enquanto dura, mas há que saber sair de cima quando o tempo de outrem sobrevém ao nosso;
e) Depois de lhes reprovarem o acto na generalidade, tiveram a decência e o bom-senso de passar à especialidade em sede mais recatada;
f) Forneceram o exemplo acabado de como, em Democracia, quaisquer coitados podem aceder sem restrições ao órgão máximo da representação popular (Coito dos Santos novamente na Educação, já!);
g) Demonstraram ainda, para gáudio de uns e vexame de outros, que naquela vetusta sala continua a haver quem use mudar de posição conforme as conveniências do momento.
Tenho dito.
segunda-feira, novembro 01, 2010
ARTIGO DE JORNAL RUSSO SOBRE PORTUGAL
Timothy Bancroft-Hinchey . Pravda.Ru :
---“ Foram tomadas medidas draconianas esta semana em Portugal, pelo Governo liberal de José Sócrates. Mais um caso de um outro governo de centro-direita pedindo ao povo Português a fazer sacrifícios, um apelo repetido vezes sem fim a esta nação trabalhadora, sofredora, historicamente deslizando cada vez mais no atoleiro da miséria. E não é por eles serem portugueses. Vá o leitor ao Luxemburgo, que lidera todos os indicadores socioeconómicos, e vai descobrir que doze por cento da população é portuguesa, oriunda de um povo que construiu um império que se estendia por quatro continentes e que controlava o litoral desde Ceuta, na costa atlântica, tornando a costa africana até ao Cabo da Boa Esperança, a costa oriental da África, no Oceano Índico, o Mar Arábico, o Golfo da Pérsia, a costa ocidental da Índia e Sri Lanka. E foi o primeiro povo europeu a chegar ao Japão...e à Austrália.
Esta semana, o Primeiro Ministro José Sócrates lançou uma nova onda dos seus pacotes de austeridade, corte de salários e aumento do IVA, mais medidas cosméticas tomadas num clima de política de laboratório por académicos arrogantes e altivos desprovidos de qualquer contacto com o mundo real, um esteio na classe política elitista Português no Partido Social Democrata (PSD) e Partido Socialista (PS), «gangorras» de má gestão política que têm assolado o país desde anos 80. O objectivo? Para reduzir o défice. Porquê? Porque a União Europeia assim o diz. Mas é só a UE? Não, não é. O maravilhoso sistema em que a União Europeia se deixou sugar, é aquele em que as agências de Ratings, Fitch, Moody's e Standard and Poor's, baseadas nos Estados Unidos da América (onde havia de ser?) virtual e fisicamente, controlam as políticas fiscais, económicas e sociais dos Estados-Membros da União Europeia através da atribuição das notações de crédito.
Com amigos como estes organismos e ainda Bruxelas, quem precisa de inimigos? Sejamos honestos. A União Europeia é o resultado de um pacto forjado por uma França tremente e apavorada com a Alemanha depois das suas tropas invadiram o seu território três vezes em setenta anos, tomando Paris com facilidade, não só uma vez mas duas vezes, e por uma astuta Alemanha ansiosa para se reinventar após os anos de pesadelo de Hitler. A França tem a agricultura, a Alemanha ficou com os mercados para a sua indústria. E Portugal? Olhem para as marcas de automóveis novos conduzidos pelos motoristas particulares para transportar exércitos de "assessores" (estes parecem ser imunes a cortes de gastos) e adivinhem de que país eles vêm? Não, eles não são Peugeot e Citroen ou Renault. Eles são os Mercedes e BMWs. Topo-de-gama, é claro. Os sucessivos governos formados pelos dois principais partidos, PSD (Partido Social Democrata da direita) e PS (Socialista, do centro), têm sistematicamente jogado os interesses de Portugal e dos portugueses pelo esgoto abaixo, destruindo a sua agricultura (agricultores portugueses são pagos para não produzir!!) e a sua indústria (desapareceu!!) e sua pesca (arrastões espanhóis em águas lusas!!), a troco de quê? O quê é que as contra-partidas renderam, a não ser a aniquilação total de qualquer possibilidade de criar emprego e riqueza numa base sustentável?
Aníbal Cavaco Silva, agora Presidente, mas primeiro-ministro durante uma década, entre 1985 e 1995, anos em que despejaram biliões de euros através das suas mãos a partir dos fundos estruturais e do desenvolvimento da UE, é um excelente exemplo de um dos melhores políticos de Portugal. Eleito fundamentalmente porque é considerado "sério" e "honesto" (em terra de cegos, quem vê é rei), como se isso fosse um motivo para eleger um líder (que só em Portugal, é!!) e como se a maioria dos restantes políticos (PSD/PS) fossem um bando de sanguessugas e parasitas inúteis (que são), ele é o pai do défice público em Portugal e o campeão de gastos públicos. A sua "política de betão" foi bem idealizada mas, como sempre, mal planeada, o resultado de uma inapta, descoordenada e, às vezes inexistente no modelo governativo do departamento do Ordenamento do Território, vergado, como habitualmente, a interesses investidos que sugam o país e seu povo. Uma grande parte dos fundos, da UE foram canalizadas para a construção de pontes e auto-estradas para abrir o país a Lisboa, facilitando o transporte interno e fomentando a construção de parques industriais nas cidades do interior para atrair a grande parte da população que assentava no litoral.
O resultado concreto, foi que as pessoas agora tinham os meios para fugirem do interior e chegar ao litoral ainda mais rápido. Os parques industriais nunca ficaram repletos e as indústrias que foram criadas, em muitos casos já fecharam. Uma grande percentagem do dinheiro dos contribuintes da UE vaporizou-se em empresas e esquemas fantasmas. Foram comprados Ferraris. Foram encomendados Lamborghini, Maserati. Foram organizadas caçadas de javalí em Espanha. Foram remodeladas casas particulares. O Governo e Aníbal Silva ficaram a observar, no seu primeiro mandato, enquanto o dinheiro foi desperdiçado. No seu segundo mandato, Aníbal Silva ficou a observar os membros do seu governo a perderem o controle e a participarem. Então, ele tentou desesperadamente distanciar-se do seu próprio partido político. E ele é um dos melhores. Depois de Aníbal Silva veio o bem-intencionado e humanista, António Guterres (PS), um excelente Alto Comissário para os Refugiados e um candidato perfeito para Secretário-Geral da ONU, mas um buraco negro em termos de (má) gestão financeira. Ele foi seguido pelo excelente diplomata, mas abominável primeiro-ministro José Barroso (PSD), (agora Presidente da Comissão da EU, "Eu vou ser primeiro-ministro, só que não sei quando") que criou mais problemas com o seu discurso do que com os que resolveu, passou a batata quente para Pedro Lopes (PSD), que não tinha qualquer hipótese ou capacidade para governar e não viu a armadilha. Resultando em dois mandatos de José Sócrates, um ex-Ministro do Ambiente competente, que até formou um bom governo de maioria e tentou corajosamente corrigir erros anteriores. Mas foi rapidamente asfixiado pelos interesses instalados.
Agora, as medidas de austeridade apresentadas por este primeiro-ministro, são o resultado da sua própria inépcia para enfrentar esses interesses, no período que antecedeu a última crise mundial do capitalismo (aquela em que os líderes financeiros do mundo foram buscar três triliões de dólares (?) de um dia para o outro para salvar uma mão cheia de banqueiros irresponsáveis, enquanto nada foi produzido para pagar pensões dignas, programas de saúde ou projectos de educação).
E, assim como seus antecessores, José Sócrates, agora com minoria, demonstra falta de inteligência emocional, permitindo que os seus ministros pratiquem e implementem políticas de laboratório, que obviamente serão contra-producentes.
O “Pravda.Ru” entrevistou 100 funcionários, cujos salários vão ser reduzidos. Aqui estão os resultados:
Eles vão cortar o meu salário em 5%, por isso vou trabalhar menos (94%); Eles vão cortar o meu salário em 5%, por isso vou fazer o meu melhor para me aposentar cedo, mudar de emprego ou abandonar o país (5%); Concordo com o sacrifício (1%)
Um por cento! Quanto ao aumento dos impostos, a reacção imediata será que a economia encolhe ainda mais enquanto as pessoas começam a fazer reduções simbólicas, que multiplicado pela população de Portugal, 10 milhões, afectará a criação de postos de trabalho, implicando a obrigatoriedade do Estado a intervir e evidentemente enviará a economia para uma segunda (e no caso de Portugal, continua) recessão. Não é preciso ser cientista de física quântica para perceber isso. O idiota e avançado mental que sonhou com esses esquemas, tem os resultados num pedaço de papel, onde eles vão ficar!! É verdade, as medidas são um sinal claro para as agências de Rating, que o Governo de Portugal está disposto a tomar medidas fortes, mas à custa, como sempre, do povo português.
Quanto ao futuro, as pesquisas de opinião providenciam uma previsão de um retorno do Governo de Portugal ao PSD, enquanto os partidos de esquerda (Bloco de Esquerda e Partido Comunista Português) não conseguem convencer o eleitorado com as suas ideias e propostas. Só em Portugal, a classe elitista dos políticos PSD/PS seria capaz de punir o povo por se atrever a ser independente. Essa classe, enviou os interesses de Portugal para o ralo, pediu sacrifícios ao longo de décadas, não produziu nada e continuou a massacrar o povo com mais castigos. Esses traidores estão a levar cada vez mais portugueses a questionarem se não deveriam ter sido assimilados há séculos pela Espanha. Que convidativo, o ditado português "Quem não está bem, que se mude". Bem longe de Portugal, como todos os que podem estão a fazer. Bons estudantes a jorrarem pelas fronteiras fora. Que comentário lamentável para um país maravilhoso, um povo fantástico e uma classe política abominável. ---“
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