terça-feira, outubro 14, 2008

O CONCELHO DO BARREIRO E O FUTURO

Do meu amigo Manuel Cerqueira recebi o artigo que passo a transcrever:

“O QUE ENFRAQUECE O RUMO DO PROGRESSO BARREIRENSE É O DISCURSO DO NEGATIVISMO, DA MALEDICÊNCIA, DO PESSIMISMO, DO BOTA-ABAIXO”

Desde sempre têm os socialistas barreirenses, lutado e procurado defender para a nossa terra as verdadeiras convicções do progresso numa base de verdade, de equilíbrio, de seriedade, de sensatez e sentido da responsabilidade. Por isso, os projectos de grandes investimentos, não sendo uma receita milagrosa nem trazendo o leite e o mel numa bandeja, é uma boa e importante transformação e um valioso instrumento para ajudar a responder a velhos e angustiantes problemas de desenvolvimento das diversas freguesias do concelho do Barreiro e da região. “Com os inadiáveis e fundamentais investimentos da Governação Socialista o concelho do Barreiro avançou no sentido da sua modernização e de justiça social”. Como alavanca, aponta a importância do Plano Estratégico (Masterplan) para a Quimiparque, como um grande pólo de excelência de desenvolvimento para esta vasta região, permitindo não só a criação de milhares de empregos, criando pólos de desenvolvimento e projectos âncora, no intuito de "tornar a nossa região num grande espaço de desenvolvimento e permitir que, no século XXI, o Barreiro seja novamente um concelho industrial. Nós socialistas não nos esquecemos porque existimos e não esquecemos que temos um contrato de respeito, de responsabilidade e de credibilidade com o concelho e com os barreirenses. “O Barreiro e o poder local exige gente que o ame e que não se sirvam politicamente do seu glorioso passado para interesses de âmbito partidário”.

O Partido comunista e a cdu não servem para assegurar um futuro promissor de concelho moderno e desenvolvido que todos nós pretendemos para o Barreiro. Por razões ideológicas não terá capacidade e competência para enfrentar certos desafios de modernidade.” E digo ideológicos porque, na verdade, quando se colocam os interesses estratégico-partidários acima dos interesses do concelho do Barreiro, estamos a “dar sinais” para que se aposte na mudança e todos somos, naturalmente, obrigados a assumir uma responsabilidade acrescida na defesa e valorização da “substância” e de um modelo de desenvolvimento sustentado.

No próximo ano decorrem eleições decisivas para o Barreiro e a questão que se coloca é quem vai “gerir” no futuro os grandes investimentos que o Governo Socialista programou para a nossa terra? A ponte Barreiro-Chelas, TGV e oficinas, Metro Sul do Tejo, Masterplan – Plano Estratégico para os terrenos da Quimiparque, ETAR – Barreiro-Moita, Ponte Barreiro-Seixal, RAVE-cidade ferroviária, Projecto Cidade do Cinema, Aeroporto, a intermodalidade dos transportes entre as duas margens a construção de creches, escolas, jardins-de-infância, lares de idosos, etc.…
O povo, que gosta e vive na cidade do Barreiro, sabe perfeitamente que todos estes fundamentais projectos para o desenvolvimento e crescimento da nossa terra são da responsabilidade genuína dos Socialistas. Por isso, não podemos delegar esta responsabilidade ao partido comunista/cdu. É o Partido Socialista do Barreiro que deve protagonizar este projecto!
Urge, por isso, muito trabalho para tentar conquistar o voto (útil) dos eleitores flutuantes, indecisos, dos que tendencialmente no Barreiro não votam, sabendo que estes cidadãos por simpatia e confiança normalmente votam nos valores da liberdade democrática. O voto (útil) é fundamental para alterar ou diminuir a maioria absoluta do partido comunista/cdu, limitando assim, o estabelecimento eterno de teias e tentáculos na nossa terra, e privilegiando a rotatividade democrática na Câmara, Assembleia Municipal e juntas de freguesia. A dinâmica da modernização do Concelho e região não cabe só ao Governo do Partido Socialista, criando ou reforçando investimentos, clarificando apoios ou até mesmo simplificando procedimentos para vencermos o atraso estrutural em que o Barreiro se encontra. A mudança para sairmos deste limbo, cabe também aos responsáveis autarcas barreirenses em que a transformação na qualidade de vida e de bem-estar das pessoas, acompanhada da boa qualidade urbanística e do ambiente e na eficácia dos serviços é fundamental, sobretudo nas freguesias porque têm como escopo directo e principal servir a população.
Como insistentemente se tem afirmado, só a ruptura com esta política autarca (Câmara e freguesias) abre caminho para a superação dos défices estruturais que o concelho do Barreiro enfrenta. Com os votos dos barreirenses que não votaram em 2005 (Abstenção-46,19 %) é possível alterar o rumo e construir um futuro de progresso, um Barreiro moderno, vivo, criativo, sólido e de futuro.
Uma região assim só pode ser desenvolvida com os seus habitantes. Mas as pessoas não são números. As pessoas são sobretudo sentimentos, quereres e emoções. Só o conjunto de vontades duma população empenhada fará do concelho do Barreiro uma terra verdadeiramente nova, completamente diferente da matriz que o partido comunista/cdu desenvolveu na Câmara municipal e freguesias e que nos levou ao marasmo”. Precisamos de gente que saiba empreender para se libertar! O Barreiro precisa de atrair mais pessoas, ter mais massa critica mas precisa essencialmente de uma visão jovem, moderna, da força e da convicção dos que nele acreditam como terra de passado, presente e futuro para os seus filhos. É cada vez mais insustentável o desfasamento entre o discurso autárquico (e da comunicação social local) e a prática no Barreiro. “O que enfraquece o rumo do progresso e minimiza a credibilidade da autarquia barreirense é o discurso do negativismo, da maledicência, do pessimismo, do bota-abaixo” É por isso caso para dizer que a Câmara Municipal do Barreiro que chegou agora a esta visão de futuro para a nossa terra, muito tarde e apressadamente, porventura animada pelo sentido da oportunidade mediática e eleitoralista, bem poderia ter acordado mais cedo (desde o dia da liberdade) e o problema das pessoas e do concelho do Barreiro teria tido, certamente, outros desenvolvimentos e crescimento. A nossa região precisa no futuro de um novo modelo de desenvolvimento e de um novo ciclo de progresso humano e social, e merece, se os seus habitantes nas próximas eleições autárquicas de 2009, forem mais exigentes e mais responsáveis e actuantes em todos os capítulos da vida da sociedade barreirense.

Sem comentários: