quarta-feira, dezembro 31, 2008

Thomas Jefferson - Foi há 206 anos, curioso?

..Quote of the Week'I believe that banking institutions are more dangerous to our liberties than standing armies. If the American people ever allow private banks to control the issue of their currency, first by inflation, then by deflation, the banks and corporations that will grow up around the banks will deprive the people of all property until their children wake-up homeless on the continent their fathers conquered. 'Thomas
Jefferson 1802

Traduzindo:
«Acredito que as instituições bancárias são mais perigosas para as nossas liberdades do que o levantamento de exércitos. Se o povo Americano alguma vez permitir que bancos privados controlem a emissão da sua moeda, primeiro pela inflação, e depois pela deflação, os bancos e as empresas que crescerão à roda dos bancos despojarão o povo de toda a propriedade até os seus filhos acordarem sem abrigo no continente que os seus pais conquistaram.» Thomas Jefferson, 1802
E A HISTÓRIA NÃO SE REPETE??

sábado, dezembro 27, 2008

Nova Sabedoria Popular

1) Em Janeiro sobe ao outeiro; se vires verdejar, põe-te a cantar, se vires Sócrates, põe-te a chorar.
2) Quem vai ao mar avia-se em terra; quem vota Sócrates, mais cedo se enterra.
3) Sócrates a rir em Janeiro, é sinal de pouco dinheiro.
4) Quem anda à chuva molha-se; quem vota em Sócrates lixa-se.
5) Ladrão que rouba a ladrão tem cem anos de perdão; parvo que vota em Sócrates, tem cem anos de aflição.
6) Gaivotas em terra, temporal no mar; Sócrates em Belém, o povinho a penar
7) Há mar e mar, há ir e voltar; vota Sócrates quem se quer afogar.
8) Março, marçagão, manhã de Inverno tarde de Verão; Sócrates, Soarão, manhã de Inverno tarde de inferno.
9) Burro carregando livros é um doutor; burro carregando o Sócrates é burro mesmo.
10) Peixe não puxa carroça; voto em Sócrates, asneira grossa.
11) Amigo disfarçado, inimigo dobrado; Sócrates empossado, povinho atropelado.
12) A ocasião faz o ladrão, e de Sócrates um aldrabão.
13) Antes só que mal acompanhado, o mesmo com Sócrates ao lado.
14) A fome é o melhor cozinheiro, Sócrates o melhor coveiro.
15) Olhos que não vêm, coração que não sente, mas aturar o Sócrates, não se faz à gente.
16) Boda molhada, boda abençoada; Sócrates eleito, pesadelo perfeito.
17) Casa roubada, trancas na porta; Sócrates eleito, ervas na horta.
18) Com Sócrates e bolos se enganam os tolos.
19) Não há regra sem excepção, nem Sócrates sem confusão.

quinta-feira, dezembro 25, 2008

JUSTAMENTE

Artigo extraído do “Rostos – on line”, de 21.12.2008,em http://www.rostos.pt/, para o qual além de chamar a vossa especial atenção, peço a competente autorização ao Jornal para publicação no meu blog:
--- "Genoveva Pimpista, Querida GiPor Manuela Fonseca
D. Justa é mandatada por um Mundo cada vez mais torto, corporizado nos Jurados e Munícipes acéfalos e lambe-botas, num representante das forças de segurança ao sabor do poder, todos quase tão repugnantes como as ratazanas doas canos que nos mostram o dente no início da peça (levei-as tão a sério que quase batia no meu convincente amigo Emídio Caboz…). Perante a ingenuidade dos justos que essas horríveis personagens destroem, premeditada e paulatinamente.Há mais de vinte anos, perfizeram-se em Setembro exactamente vinte e quatro, a jovem formadora pedagógica que eu era rumou da novinha Escola Secundária de Santo André para a congénere Alfredo da Silva, investida na função de Delegada à Profissionalização – orientadora local de estágio profissional; os superiores hierárquicos que vinham de Lisboa e centralizavam o trabalho dos vários estabelecimentos de ensino eram denominados, popular e (quase) carinhosamente ventoinhas… Esse labor intenso, esgotante, apaixonante, exigente, na área da Língua Portuguesa, que durou até Julho de 1986, contigo, a Francisca Bastos, a Glória Bastos, a Teresa Maurício (e, durante um ano, o Adelino Alfacinha), habitualmente acompanhadas por dois outros colegas, a Felismina Lourenço e o Joaquim Afonso, já o tornámos conhecido através de escrita publicada. Suponho que o subconsciente levou a minha mão a escrever o parágrafo anterior, quiçá na evocação da Senhora Ministra da Educação – certamente em lapso causado pelo cansaço a que a luta dela, infrutífera, contra os professores, a leva; disse Sua Excelência (quase pasmei ao escutá-la e ainda estou perplexa com a suas palavras) que os professores não são avaliados há trinta anos; valha-lhe Deus. Por mais um pouco, “bons” teriam sido os tempos do Doutor Salazar, com os mestres e outros pedagogos impedidos do exercício da profissão, em avaliação que o ditador, comparsas e bufos (em Escolas, Liceus, Colégios, Institutos e Universidades) faziam das ideias políticas dos melhores daqueles profissionais.Apreciei o vosso merecimento, em equipa, durante dois anos, numa relação de trabalho e respeito (Gi, suponho que fui uma das avaliadoras do grupo referido, e de outros, durante mais de vinte anos…). Após a vossa certificação com professoras profissionalizadas, temos desfrutado de uma AMIZADE de que nos orgulhamos. A que nos levava, com outros colegas da Alfredo da Silva, que saudades, à celebração do querido 25 de Abril, os garotos pela mãos, nas cadeirinhas ou bem guardados em nós. Na altura em que nos encontrámos pela primeira vez, a Beatriz já tinham três dos seus quatro herdeiros – Francisco, Luís, Inês e Filipe – crescidos; pela minha parte, o Rui Manuel (enteado que nos deu um neto, o inimitável David, que, em silêncio, sempre em silêncio, me faz companhia bem engraçada em muitos domingos, com a mãe, Aurora Mousinho, ele sempre ao computador, com muitos – para mim – enigmas informáticos já desvendados pela sua pouca idade) tinha dezasseis anos, o Rui Sérgio completara quatro, o Filipe Manuel arregalava os olhos de oito meses, mais um do que a tua Joana; foram seguidos pelo João, o filho varão da Teresa., o João e o Pedro, os filhotes da Glória; entre eles a Catarina, a menina da Quicas. O tempo andou, a pequenada cresceu, tornou-se ou está a tornar-se autónoma (se a que é adulta ainda não tem o suporte financeiro a que faz jus, perguntemos as razões disso aos larápios de colarinho branco que têm posto o Mundo e o País a saque, embalados pela cumplicidade dos que governam para eles e se vão governando) e hoje trago aqui as tuas Joana e Ana por terem em comum comigo o amor ao Teatro, elas como criadoras, eu como destinatária das mensagens da Arte que mais me toca. Encontro-as na mais recente produção da Companhia Arte Viva, (transformada em Arteviva, feliz interpretação do Sousa Pereira em relação ao o que a mesma coloca em palco, burilada a matéria-prima que lhe dá o mote), Justamente.
Não vou falar da autora da peça nem desta, nem da contextualização social, política, psicológica, histórica nem da globalidade das interpretações (aqui em protesto contra uma tradição, a pedir reforma, que coloca o talento colectivo acima do de cada um, na abordagem do chamado “Teatro Amador” que não sei, sinceramente, o que é; Teatro Amante, sei; já o aprendi em lição do Jorge Cardoso) nem dos recursos postos em cena: por um lado os sábios (então não há quem pense que eles estão só em Bruxelas ou Lisboa?) da cidade já os leram, abordarem, deram-nos belos testemunhos e, por outro, Justamente causa alguns incómodos à minha vida privada. Mas falo do seu encenador, Mestre Jorge Cardoso, genial em quase tudo o que inventa para preencher, com actores, coreografias, sons, cores, aromas, materiais diversos, esquecidos os escassos recurso de que dispõe (quando será agraciado pelo Barreiro, individualmente, em distinção por pertencer aos melhores?) que bem poderia encenar Shakespeare no Old Vic. Como sabes, costumo dizer em Old Vic, como terra Prometida da Representação – um exemplo para os que se pensam iluminados da encenação, fadados por deuses, destino familiar, conta bancária ou arrogância, talvez inata, bem como para os esbanjadores do dinheiro que não lhes custa a ganhar –, homem grande e, por isso, simples. E falo delas, das tuas garotas de quem tu e o Fernando bem se podem orgulhar por serem belas actoras sociais, agora numa peça em que uma é actriz a outra figurinista. Ambas são parte de uma trama que nos arrasa, às vezes diverte e que leva a um final trágico ao qual a personagem de D. Justa, formiguinha obreira da injustiça, instiga e é cúmplice.
D. Justa é mandatada por um Mundo cada vez mais torto, corporizado nos Jurados e Munícipes acéfalos e lambe-botas, num representante das forças de segurança ao sabor do poder, todos quase tão repugnantes como as ratazanas doas canos que nos mostram o dente no início da peça (levei-as tão a sério que quase batia no meu convincente amigo Emídio Caboz…). Perante a ingenuidade dos justos que essas horríveis personagens destroem, premeditada e paulatinamente.(In)Justamente, fora do palco, no Teatro da Vida nas confusões de uma Senhora Ministra, nas ameaças aos professores de uma Senhora Directora Regional, instigadora moral da falta de respeito, agressividade e violência contra eles, nas fábricas e empresas que fecham as portas aos trabalhadores e à produção, nos assaltantes de bancos que não usam armas mas intrigas e jogos de poder, nos subsídios para os donos do Mundo, recolhidos pelos Estados no aperto do cinto das populações, exauridas por tanta rapina. (In)Justamente nos hospitais e em outros locais de saúde que não têm aberturas automática de portas, o que leva doentes, incomodados e doridos pelas suas situações, a bater em todos os obstáculos, (aquelas, paredes, elevadores) e quem os transporta, pouco apoiado, tenha que fazer forças impossíveis a empurrar camas, macas, cadeiras de rodas. (In)Justamente que eu não possa voltar a ver a peça porque qualquer fumo de tabaco, vindo não sei de onde em recinto público e fechado, eventualmente potenciado pelo vapor de água (que, muito bem, nos turva a visão e nos faz sofrer e pensar), não mo permite. (In)Justamente no Desporto que parece uma coisa, engano quase barroco, e é outra, batota atrás de batota.(In)Justamente, na falta de direitos dos mais frágeis, esquecidos pelos que gozam a vida. (In)Justamente contra os que querem Justiça e Paz.
Justamente. Numa Terra melhor, todos a comermos maçãs / bom sabor e fraternidade. Que cheguem depressa, sempre adiadas – o Sousa Pereira já no-las indicou como caminho, e, tal como o disse, repetiu a peça, a Lurdes na entrega, suponho, de um Diploma de Reconhecimento da SFAL na sua 9.ª Mostra de Teatro. O casal bem as comeu, terminada a peça. Com(o) vários de nós, espectadores, orgulhosos do que acabáramos de ver e continuávamos a saborear. Justamente. Com boas pessoas e pessoas de bem, como o pai dos meus enteado e filhos tem com desígnio máximo para eles.
Justamente – que tanta injustiça se regenere na invenção de um presente melhor, nunca mais adiado. Recebe, querida, e dá à Joana, à Ana e ao discreto Fernando um beijo da tuaManuela (Fonseca). (Barreiro, 2 de Dezembro de 2008) ---"

segunda-feira, dezembro 22, 2008

Acautelemo-nos contra mais este saque

POR FAVOR, ISTO DIZ RESPEITO A TODOS NÓS! REENCAMINHEM PARA O MAIOR NÚMERO DE PESSOAS POSSÍVEL! é preciso ultrapassar o 1.000.000
Levantamentos nas caixas ATM vão custar 1,50€
Os bancos preparam-se para nos cobrarem 1,50 € por cada levantamento nas caixas ATM.
Isto é, de cada vez que levantar o seu dinheiro com o seu cartão, o banco vai almoçar à sua conta. Este 'imposto' (é mesmo uma imposição, e unilateral) aumenta exponencialmente os lucros dos bancos, que continuam a subir na razão directa da perda de poder de compra dos Portugueses.
Este é um assunto que interessa a todos os que não são banqueiros e não têm pais ricos.
Quem não estiver de acordo e quiser protestar, assine a petição e reencaminhe a mensagem para o maior número de pessoas conhecidas.

http://www.petitiononline.com/bancatms/

DIVULGUEM POREMAIL, P.F.
JÁ CHEGA DE SERMOS ROUBADOS PELA BANCA A COBERTO DA LEI.
Eu já o fiz, façam vocês também! Não dói nada !

segunda-feira, dezembro 15, 2008

CONTRA A AVALIAÇÃO BUROCRÁTICA

Como estoirar com a avaliação burocrática sem cometer ilegalidades?

1. Há cerca de 140 mil professores. Com excepção dos membros dos PCEs, que ou não são avaliados ou sê-lo-ão pelas DREs, todos os outros dispõem da liberdade e da responsabilidade de recusarem ser avaliados.
2. Essa recusa aplica-se aos não titulares e aos titulares, aos que o são de facto e aos que o são em comissão de serviço.
2.1. Aplica-se também aos coordenadores de departamento.
3. De acordo com o decreto-lei 15/2007 e o decreto regulamentar 2/2008, um professor que recuse ser avaliado não pode progredir na carreira nesse ano.
4. Não existe mais nenhuma penalização prevista. Como a esmagadora maioria dos docentes não progride este ano na carreira, a penalização é residual.
5. Está nas mãos de todos os professores - porque todos têm o estatuto de avaliados -, recusarem ser avaliados.
6. Não é necessário que os avaliadores recusem avaliar os colegas. Se o fizerem podem estar a incorrer numa violação dos direitos profissionais, visto que faz parte dos conteúdos funcionais dos professores titulares a avaliação dos colegas.
7. Quando o ME e algumas DREs - em especial aquela do Norte -, ameaçam com processos disciplinares estão a referir-se apenas aos avaliadores que recusam avaliar os colegas.
8. Como provei atrás, para estoirar com o modelo burocrático não é necessário que os avaliadores violem conteúdos funcionais.
9. Basta que os avaliadores, à semelhança dos não titulares, recusem ser avaliados.
10. E desta forma simples, o modelo estoira. O ME sabe disse. A ministra também. Por isso é que ela está acabada. O Pedreira também sabe. Todos sabem. E nós também sabemos. É um segredo de Polichinelo.
REENVIEM A TODOS OS QUE CONHECEM POR MAIL!!!!
PROFESSORES OU NÃO, POIS UM NÃO PROFESSOR TEM AMIGOS PROFESSORES.
Esta informação tem de chegar aos 150MIL.
FAZ O MESMO e pede para reenviar.
É a maneira mais simples e barata de acabar com esta palhaçada.
Assim, Deputados faltistas que continuem…. E VEJAM A FIGURINHA QUE FAZEM E ASSIM QUE LHES USEM O SIMPLEX CRIADO PARA NÓS…
ME, que se preocupe em ver como colocou a Educação…
E NÓS… vamos fazer o que mais gostamos… DAR AULAS… SER PROFESSOR…

sexta-feira, dezembro 12, 2008

CARTA ABERTA AO ANÓNIMO INDIGNADO

De um ilustre amigo recebi o texto que passo a transcrever:

Resposta ao Caro anónimo indignado com a indignação dos professores. Nao há como fazer contas..... Está GENIAL!

Genial ironia do colega que se deu ao trabalho de fazer as contas e responder!
Deve ser lido por todos......os portugueses que opinam sem se informarem.
Caros colegas, boa resposta ao Caríssimo indignado que veio aos jornais INDIGNAR-SE contra os professores.
Caro anónimo indignado com a indignação dos professores, homens (e as mulheres) não se medem aos palmos, medem-se, entre outras coisas, por aquilo que afirmam, isto é, por saberem ou não saberem o que dizem e do que falam.
O caro anónimo mostra-se indignado (apesar de não aceitar que os professores também se possam indignar! Dualidade de critérios deste nosso estimado anónimo... Mas passemos à frente) com o excesso de descanso dos professores: afirma que descansamos no Natal, no Carnaval, na Páscoa e no Verão, (esqueceu-se de mencionar que também descansamos aos fins-de-semana). E o nosso prezado anónimo insurge-se veementemente contra tão desmesurada dose de descanso de que os professores usufruem e de que, ao que parece, ninguém mais usufrui.
Ora vamos lá ver se o nosso atento e sagaz anónimo tem razão. Vai perdoar-me, mas, nestas coisas, só lá vamos com contas.
O horário semanal de trabalho do professor é 35 horas. Dessas trinta e cinco, 11 horas (em alguns casos até são apenas dez) são destinadas aoseu trabalho individual, que cada um gere como entende. As outras 24horas são passadas na escola, a leccionar, a dar apoio, em reuniões, em aulas de substituição, em funções de direcção de turma, de coordenação pedagógica, etc., etc.
Bom, centremo-nos naquelas 11 horas que estão destinadas ao trabalho que é realizado pelo professor fora da escola (já que na escola não há quaisquer condições de o realizar): preparação de aulas, elaboração de testes, correcção de testes, correcção de trabalhos de casa, correcção de trabalhos individuais e/ou de grupo, investigação e formação contínua. Agora, vamos imaginar que um professor, a quem podemos passar a chamar de Simplício, tem 5 turmas, 3 níveis de ensino, e que cada turma tem 25 alunos (há casos de professores com mais turmas, mais alunos e mais níveis de ensino e há casos com menos - ficamos por uma situação média, se não se importar). Para sabermos o quanto este professor trabalha ou descansa, temos de contar as suas horas de trabalho.
Vamos lá, então, contar:
1. Preparação de aulas: considerando que tem duas vezes por semana cada uma dessas turmas e que tem três níveis diferentes de ensino, o professor Simplício precisa de preparar, no mínimo, 6 aulas por semana (estou a considerar, hipoteticamente, que as turmas do mesmo nível são exactamente iguais -- o que não acontece -- e que, por isso, quando prepara para uma turma também já está a preparar para a outra turma do mesmo nível). Vamos considerar que a preparação de cada aula demora 1 hora. Significa que, por semana, despende 6 horas para esse trabalho. Se o período tiver 14 semanas, como é o caso do 1.º período do presente ano lectivo, o professor gasta um total de 84 horas nesta tarefa.
2. Elaboração de testes: imaginemos que o prof. Simplício realiza, por período, dois testes em cada turma. Significa que tem de elaborar dez testes. Vamos imaginar que ele consegue gastar apenas 1 hora para preparar, escrever e fotocopiar o teste (estou a ser muito poupado, acredite), quer dizer que consome, num período, 10 horas neste trabalho.
3. Correcção de testes: o prof. Simplício tem, como vimos, 125 alunos, isto implica que ele corrige, por período, 250 testes. Vamos imaginar que ele consegue corrigir cada teste em 25 minutos (o que, em muitas disciplinas, seria um milagre, mas vamos admitir que sim, que é possível corrigir em tão pouco tempo), demora mais de 104 horas para conseguir corrigir todos os testes, durante um período.4. Correcção de trabalhos de casa: consideremos que o prof. Simplício só manda realizar trabalhos para casa uma vez por semana e que corrige cada um em 10 minutos. No total são mais de 20 horas (isto é, 125 alunos x 10 minutos) por semana. Como o período tem 14 semanas, temos um resultado final de mais de 280 horas.
5. Correcção de trabalhos individuais e/ou de grupo: vamos pensar que o prof. Simplício manda realizar apenas um trabalho de grupo, por período, e que cada grupo é composto por 3 alunos; terá de corrigir cerca de 41 trabalhos. Vamos também imaginar que demora apenas 1 hora a corrigir cada um deles (os meus colegas até gargalham, ao verem estes números tão minguados), dá um total de 41 horas.
6. Investigação: consideremos que o professor dedica apenas 2 horas por semana a investigar, dá, no período, 28 horas (2h x 14 semanas).
7. Acções de formação contínua: para não atrapalhar as contas, nem vou considerar este tempo.
Vamos, então, somar isto tudo: 84h+10h+104h+280h+41h+28h=547 horas.
Multipliquemos, agora, as 11horas semanais que o professor tem para estes trabalhos pelas 14 semanas do período: 11hx14= 154 horas.
Ora 547h-154h=393 horas. Significa isto que o professor trabalhou, no período, 393 horas a mais do que aquelas que lhe tinham sido destinadas para o efeito.
Vamos ver, de seguida, quantos dias úteis de descanso tem o professor no Natal.
No próximo Natal, por exemplo, as aulas terminam no dia 18 de Dezembro. Os dias 19, 22 e 23 serão para realizar Conselhos de Turma, portanto, terá descanso nos seguintes dias úteis: 24, 26, 29 30 e 31 de Dezembro e dia 2 de Janeiro. Total de 6 dias úteis. Ora 6 dias vezes 7 horas de trabalho por dia dá 42 horas. Então, vamos subtrair às 393 horas a mais que o professor trabalhou as 42 horas de descanso que teve no Natal, ficam a sobrar 351 horas. Quer dizer, o professor trabalhou a mais 351 horas!! Isto em dias de trabalho, de 7 horas diárias, corresponde a 50 dias!!! O professor Simplício tem um crédito sobre o Estado de 50 dias de trabalho. Por outras palavras, o Estado tem um calote de 50 dias para com o prof. Simplício.
Pois é, não parecia, pois não, caro anónimo? Mas é isso que o Estado deve, em média, a cada professor no final de cada período escolar.
Ora, como o Estado somos todos nós, onde se inclui, naturalmente, o nosso prezado anónimo, (pressupondo que, como nós, tem os impostos em dia) significa que o estimado anónimo, afinal, está em dívida para com o prof. Simplício. E ao contrário daquilo que o nosso simpático anónimo afirmava, os professores não descansam muito, descansam pouco!
Veja lá os trabalhos que arranjou: sai daqui a dever dinheiro a um professor. Mas, não se incomode, pode ser que um dia se encontrem e, nessa altura, o amigo paga o que deve.

quarta-feira, dezembro 10, 2008

A TODOS OS MEUS AMIGOS, FAMILIARES e CONHECIDOS....



Para todos aqueles que em 2008 me enviaram emails dizendo que, se reenviasse, ia ficar rico ou milionário, informo que NÃO FUNCIONOU!
Em 2009 por favor mandem dinheiro, presentes ou vales de gasóleo.

Obrigado.
PS: Não aceito acções do BPN

terça-feira, dezembro 09, 2008

PALAVRA DE DEUS

Diz-se que quando Deus criou o mundo, para que os homens prosperassem, concedeu-lhes duas virtudes.
a.. Aos suíços, fê-los ordenados e cumpridores da Lei.
b.. Aos ingleses, fê-los persistentes e estudiosos.
c.. Aos japoneses, fê-los trabalhadores e pacientes.
d.. Aos italianos, alegres e românticos.
e.. Aos franceses, fê-los cultos e refinados.
E, quando chegou aos portugueses..., voltou-se para o anjo que tomava notas e disse:
Os portugueses vão ser inteligentes, boas pessoas e vão ser do PS ou PSD.
Quando acabou de criar o mundo, o anjo disse a Deus:
"Senhor, deste a todos os povos duas virtudes e aos portugueses três.
Isto fará com que prevaleçam sobre todos os demais!"
Então Deus reflectiu e disse: Tens razão..... bom, como as virtudes divinas não se podem tirar... que os portugueses a partir de agora possam ter qualquer das três, mas que a mesma pessoa não possa ter mais do que duas virtudes de cada vez.
Assim seja que:
1. Português que seja do PS ou PSD e boa pessoa, não pode ser inteligente.
2. O que é inteligente e do PS ou PSD, não pode ser boa pessoa.
3. E o que é inteligente e boa pessoa, não pode ser do PS ou PSD
Palavra de Deus.

Se não enviares isto a todos os teus contactos em menos de 5 minutos, receberás um poster gigante com a cara de Sócrates ou da Manuela Ferreira Leite.
Deus se compadeça da tua alma...
E esta, hein?

sábado, dezembro 06, 2008

Artigo de opinião

Do meu amigo Manuel Cerqueira, recibo o seguinte artigo de opinião, que passo a transcrever, na íntegra - coisa que presumo não venha a contecer com a Imprensa Regional do Barreiro. Aquí vai:

BARREIRO – ALTO DO SEIXALINHO – TERCEIRA TRAVESSIA DO TEJO AS PESSOAS ESTÃO PRIMEIRO – HIPÓTESE A – MENOS POLUIÇÃO
Sofreu e continua a sofrer a população do Concelho do Barreiro, com os terríveis e nocivos gases (poluição) das fábricas da CUF, que durante décadas, envenenaram os corpos dos barreirenses de doenças desconhecidas, mas graves, e que no presente, impedem que os nossos idosos possam usufruir de uma velhice mais capaz, feliz e saudável. A poluição é real e não estamos no futuro, o presente é que se está a tornar... sufocante! Nomeadamente o dióxido de enxofre tende a ultrapassar os valores limite legislados. Com a Terceira Travessia do Tejo, os carros vão ser a principal fonte de contaminação do ar: os gases que saem dos escapes são responsáveis por 40% da poluição nas grandes cidades. Além da energia gasta pelos carros a queima de gasolina liberta um gás chamado monóxido de carbono (CO), respirar este gás faz mal para o coração, provoca náuseas, enjoo, dor de cabeça e prejudica os pulmões.
Hoje, com a proposta – hipótese B – da Câmara Municipal do Barreiro e o “amem” do executivo da junta de freguesia para o traçado da Terceira Travessia do Tejo no Alto do Seixalinho as gerações actuais e futuras vão continuar a sofrer com as graves implicações ambientais, paisagísticas, urbanísticas e de sobrecarga viária (70.000 carros e 328 comboios TGVs, Shuttles e tradicionais) no centro habitacional da freguesia do Alto do Seixalinho. Com a cedência/abandono por parte da Câmara Municipal do Barreiro da primeira opção – hipótese A, as pessoas/moradores da freguesia deixaram de estar primeiro. O que terá levado a autarquia a ceder, e a mudar de opinião? Que interesses se escondem por detrás desta súbita alteração estratégica?
Optar pela hipótese B da Câmara Municipal do Barreiro para o traçado da Terceira Travessia do Tejo (terrenos da autarquia - SMTCB), implica, contudo, afectar ou destruir moradias/vivendas e escolas novas, nomeadamente Padre Abílio Mendes e Augusto Cabrita, e canalizar a grande maioria das emissões de CO2 (30 toneladas/dia) será “despejada” na zona urbana/Hospital – Edifícios muito próximos um dos outros (o que prejudica a dispersão do ar poluído, que se concentra por mais tempo na área afectada).
Esta é (hipótese B), a pior solução ambiental para os moradores da freguesia do Alto do Seixalinho.
Se para a Câmara Municipal do Barreiro e junta de freguesia as pessoas estão realmente primeiro, estão a solução (hipótese A) será a mais equilibrada, numa orientação Norte-Sul de acordo com os ventos dominantes de Norte, no sentido Av. das nacionalizações-IC21, fará naturalmente um maior escoamento do CO2 em direcção à Mata da machada, como já o faz agora.
Precisamos de gente na Câmara Municipal do Barreiro e na junta de freguesia do Alto do Seixalinho que saiba empreender para se libertar! Os responsáveis autárquicos barreirenses deveriam ter um nível de exigência bem mais sólido, quanto ao futuro da qualidade do ar/ambiente no Alto do Seixalinho, para que constituíssem uma garantia real para todos aqueles cidadãos que pretendam no futuro instalar-se na nossa freguesia. A forma como as hipóteses A e B se encontram expressas nas diversas demonstrações, nem sempre são de fácil leitura para os residentes na freguesia, acabando por ser presas fáceis de apetências especulativas de pessoas e organizações sem escrúpulos. Qualquer das duas hipóteses (A e B), apresentam aspectos positivos e negativos. Na minha perspectiva, os responsáveis autárquicos barreirenses devem saber aproveitar as virtudes e procurar alterar as questões que se revelem nocivas para a qualidade de vida e de bem-estar dos moradores do Alto do Seixalinho. Como as pessoas estão primeiro, a opção – hipótese A – Menos poluição, é a melhor, não faz por isso sentido, estimular a hipótese B (defendida pela Câmara Municipal do Barreiro), “não fundamentada em termos ambientais” que outras gerações pagarão com uma saúde mais débil. Com a hipótese A – estarão criadas as condições para que se possa viver num ambiente mais saudável, onde o desenvolvimento sustentável seja uma realidade, como condição para um futuro com qualidade de vida e de bem-estar para todos os seus habitantes.
Será que é uma freguesia como a do Alto do Seixalinho, poluída de monóxido de carbono no interior da sua zona urbana, que queremos deixar, como futuro, para os nossos filhos e netos??? Será que as pessoas estão primeiro na hora da decisão final?

quarta-feira, dezembro 03, 2008

PARA QUE A PLEBE SAIBA:

Fernando Nogueira:
Antes -Ministro da Presidência, Justiça e Defesa
Agora - Presidente do BCP Angola
José de Oliveira e Costa:
Antes -Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais
Agora -Presidente do Banco Português de Negócios (BPN) e por enquanto em prisão preventiva
Rui Machete:
Antes - Ministro dos Assuntos Sociais
Agora - Presidente do Conselho Superior do BPN; Presidente do Conselho Executivo da FLAD
Armando Vara:
Antes - Ministro adjunto do Primeiro Ministro
Agora - Vice-Presidente do BCP
Paulo Teixeira Pinto:
Antes - Secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros
Agora - Presidente do BCP (Ex. - Depois de 3 anos de 'trabalho',
Saiu com 10 milhões de indemnização !!! e mais 35.000€ x 15 meses por ano até morrer...)
António Vitorino:
Antes -Ministro da Presidência e da Defesa
Agora -Vice-Presidente da PT Internacional; Presidente da Assembleia Geral do Santander Totta - (e ainda umas 'patacas' como comentador RTP)
Celeste Cardona:
Antes - Ministra da Justiça
Agora - Vogal do CA da CGD
José Silveira Godinho:
Antes - Secretário de Estado das Finanças
Agora - Administrador do BES
João de Deus Pinheiro:
Antes - Ministro da Educação e Negócios Estrangeiros
Agora - Vogal do CA do Banco Privado Português.
Elias da Costa:
Antes - Secretário de Estado da Construção e Habitação
Agora - Vogal do CA do BES
Ferreira do Amaral:
Antes - Ministro das Obras Públicas (que entregou todas as pontes a jusante de Vila Franca de Xira à Lusoponte)
Agora - Presidente da Lusoponte, com quem se tem de renegociar o contrato.
Etc... etc... etc...
O que é isto? Não, não é a América Latina, nem Angola. É Portugal no seu esplendor . Cunha? Gamanço?... e depois este ESTADO até quer que se declarem as prendas de casamento e o seu valor.
Já é tempo de parar! Não te cales, DENUNCIA!
Passa esta nota e fá-la circular.