domingo, janeiro 03, 2010

IMAGENS ESCRITAS DO NOSSO PORTUGAL!

Não há pobreza extrema em Portugal. Contudo, há cada vez mais pessoas a recorrerem a redes sociais e instituições para terem de comer.
O número de pessoas desnutridas no mundo passou de 923 milhões em 2007 para 963 milhões em 2008, segundo um relatório das Nações Unidas.
São idosos com reformas baixas. Vivem sós, com dificuldade em encarar o futuro, com muitas saudades do passado.
A história de uma família de três pessoas, obrigada a 'viver' num quarto forrado a chapas de zinco e madeira apodrecida.
Num dos mais problemáticos bairros da cidade do Porto, gente como a D. Zulmira vive com baixas reformas associadas a problemas de saúde e à vergonha de pedir fiado para sobreviver.
Retratos de lugares onde morreu a esperança colectiva, de gente viva à beira da morte social. Casos escondidos atrás de muros, de janelas e portas fechadas, de portões ferrugentos.
Ramiro Sousa e Laurinda das Neves vivem na casa 6 de Pego Negro (Campanhã) desde 1969. Ali, na mesma casa que hoje continua sem água canalizada ou sequer um quarto de banho, criaram nove filhos.
Uma em cada cinco crianças estão expostas ao nível de pobreza em Portugal. O alerta parte de um relatório elaborado pela Comissão Europeia.
Escolas públicas e privadas dos ensinos Básico e Secundário da freguesia de Paranhos, Porto, estão desde hoje envolvidas numa campanha de solidariedade que visa a angariação de géneros alimentares e brinquedos para oferecer à população carenciada da freguesia.
(24.11.2009) A campanha do Banco Alimentar Contra a Fome arranca este sábado e, o distrito de Setúbal, vê-se a braços com mais pedidos de apoio e falta de voluntários para acorrer a esta emergência social. Almada é o concelho com mais pedidos de ajuda.
(27.10.2009) Um inquérito alimentar realizado pela Deco revelou que existem pelo menos 40 mil idosos em Portugal sem dinheiro para comer e que o custo dos alimentos é uma das razões para estas pessoas não consumirem alimentos mais saudáveis.
Há uma percepção generalizada nos portugueses de que a pobreza está a aumentar e a maioria está pessimista e tem baixas expectativas quanto à capacidade de recuperar dessa condição, segundo um estudo hoje divulgado.

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