quinta-feira, julho 29, 2010

MARIDO RICO - Saiu no Financial Times


Saiu numa edição do Financial Times (maior jornal sobre economia do mundo).
Uma jovem mulher escreveu um email para o jornal pedindo dicas sobre "como arranjar um marido rico". Contudo, mais inacreditável que o "pedido" da rapariga, foi a resposta do editor do jornal que, muito inspirado, respondeu à mensagem, de forma muito bem fundamentada. Sensacional!!
E-mail da rapariga:
"Sou uma garota linda (maravilhosamente linda) de 25 anos. Sou bem articulada e tenho classe. Estou querendo me casar com alguém que ganhe no mínimo meio milhão de dólares por ano. Tem algum homem que ganhe 500 mil ou mais neste jornal, ou alguma mulher casada com alguém que ganhe isso e que possa me dar algumas dicas? Já namorei homens que ganham por volta de 200 a 250 mil, mas não consigo passar disso. E 250 mil por ano não vão me fazer morar em Central Park West. Conheço uma mulher (da minha aula de ioga) que casou com um banqueiro e vive em Tribeca! E ela não é tão bonita quanto eu, nem é inteligente.
Então, o que ela fez que eu não fiz? Qual a estratégia correta? Como eu chego ao nível dela? (Raphaella S.)"
________________________________
Resposta do editor do jornal:
"Li sua consulta com grande interesse, pensei cuidadosamente no seu caso e fiz uma análise da situação. Primeiramente, eu ganho mais de 500 mil por ano. Portanto, não estou tomando o seu tempo a toa...Isto posto, considero os fatos da seguinte forma: Visto da perspectiva de um homem como eu (que tenho os requisitos que você procura), o que você oferece é simplesmente um péssimo negócio. Eis o porquê: deixando as “firulas” de lado, o que você sugere é uma negociação simples, proposta clara, sem entrelinhas: Você entra com sua beleza física e eu entro com o dinheiro. Mas tem um problema. Com toda certeza, com o tempo a sua beleza vai diminuir e um dia acabar, ao contrário do meu dinheiro que, com o tempo, continuará aumentando. Assim, em termos económicos, você é um ativo sofrendo depreciação e eu sou um ativo rendendo dividendos. E você não somente sofre depreciação, mas sofre uma depreciação progressiva, ou seja, sempre aumenta! Explicando, você tem 25 anos hoje e deve continuar linda pelos próximos 5 ou 10 anos, mas sempre um pouco menos a cada ano. E no futuro, quando você se comparar com uma foto de hoje, verá que virou um caco. Isto é, hoje você está em 'alta', na época ideal de ser vendida, mas não de ser comprada. Usando o linguajar de Wall Street , quem a tiver hoje deve mantê-la como “trading position” (posição para comercializar) e não como “buy and hold” (compre e retenha), que é para o quê você se oferece... Portanto, ainda em termos comerciais, casar (que é um “buy and hold”) com você não é um bom negócio a médio/longo prazo! Mas alugá-la, sim! Assim, em termos sociais, um negócio razoável a se cogitar é namorar. Cogitar... Mas, já cogitando, e para certificar-me do quão “articulada, com classe e maravilhosamente linda” seja você, eu, na condição de provável futuro locatário dessa “máquina”, quero tão somente o que é de praxe: fazer um “test-drive” antes de fechar o negócio...podemos marcar?"
(Philip Stephens, associate editor of the Financial Times - USA)"
OBS.: Não é a toa que o cara ganha mais de US$ 500.000 por ano

quarta-feira, julho 14, 2010

PERTEGUES de PERTEGAL


Lingua perteguesa"... PORQUE O SABER NÃO OCUPA LUGAR!

PRONTUS:- Usar o mais possível. É só dar vontade e podemos sempre soltar um 'prontus'! Fica sempre bem. A última sílaba dá um toque genitivo no latim.
NÚMARO:- Também com a vertente 'númbaro'. Já está na Assembleia da República uma proposta de lei para se deixar de utilizar a palavra NÚMERO, a qual está em claro desuso. Por mim, acho um bom númaro! E muito mais condicente com os números divulgados pelas estatísticas governamentais.
PITAXIO:- Aperitivo da classe do 'amindoím'.
ASPERGIC:- Medicamento português que mistura Aspegic com Aspirina
ALEVANTAR:- O acto de se levantar com convicção, com o ar de "a mim ninguém me come por parvo": "Alevantei-me e fui-me embora!". Ou ainda, prixemplo, "Estou a repetir o pertuguês para alevantar a média"...
AMANDAR:- O acto de atirar com força: "O guarda-redes amandou a bola para bem longe"; O exercício do direito à indignação: "Amandei-o logo pó c..."
ASSENTAR:- O acto de sentar, só que com muita força.
CAPOM:- Tampa de motor dos carros que quando se fecha faz POM!
DESTROCAR:- Trocar várias vezes a mesma nota até ficarmos com a mesma.
DISVORCIADA:- Mulher que se diz por aí que se vai divorciar.
É ASSIM...:- Talvez a maior evolução da língua portuguesa. Termo que não quer dizer nada e não serve para nada. Pode ser colocado no início de qualquer frase.
ENTROPEÇAR:- Tropeçar duas vezes seguidas.
ÊROS:- Moeda equivalente ao Euro, adoptada por alguns portugueses, sobretudo quando são parcos.
FALASTES, DISSESTES...:- Articulação na 4ª pessoa do singular. Ex.: eu falei, tu falaste, ele falou, TU FALASTES...
FRACTURAÇÃO:- O resultado da soma do consumo de clientes em qualquer casa comercial. Casa que não fractura... não predura.
HÁ-DES:- Verbo 'haver' na 2ª pessoa do singular: 'Eu hei-de cá vir um dia; tu há-des cá vir um dia...'
INCLUSIVER:- Forma de expressar que percebemos de um assunto: "E digo mais: eu inclusiver acho esta palavra muita gira". Também existe a variante "Inclusivel".
MÔ:- A forma mais prática de articular a palavra MEU e dar um ar afro à língua portuguesa, como 'bué' ou 'maning'. Ex.: Atão mô, tudo bem? Diminutivo de amor-zinho.
NHA:- Assim como Mô, é a forma mais prática de articular a palavra MINHA. Para quê perder tempo, não é? Fica sempre bem dizer "Nha Mãe" e... é uma poupança extraordinária.
PARTELEIRA:- Local ideal para guardar os livros de Protuguês do tempo da escola.
PERFSSUNAL:- O contrário de amador. Muito utilizado por jogadores de futebol. Ex.: 'Sou perfssunal de futebol'. Dica: deve ser articulada de forma rápida.
PRUTUGAL:- País ao lado da Espanha. Não é a Francia.
QUAISE:- Também é uma palavra muito apreciada pelos nossos pseudo-intelectuais... Ainda não percebi muito bem o quer dizer, mas o problema deve ser meu.
STANDER:- Local de venda. A forma mais famosa é, sem dúvida, o 'stander' de automóveis. O 'stander' é um dos grandes clássicos do 'português da cromagem'...
TIPO:- Juntamente com o 'É assim', faz parte das grandes evoluções da língua portuguesa. Também sem querer dizer nada, e não servindo para nada, pode ser usado quando se quiser, porque nunca está errado, nem certo. É assim... tipo, tás a ver?
TREUZE:- Palavras para quê? Todos nós conhecemos o azar que dá o númaro treuze.
KRIDA:- Gaja com quem não se pode ou se mantem rivalidade. Já no masculino pode ser o antónimo.

quinta-feira, julho 08, 2010

Atenção à "Canção do Bandiido"!!



Atenção a todos os que usufruem do serviço de Via Verde.

A Via Verde acaba de adoptar uma técnica para aquisição de novos contratos. Tendo em conta a relativa diminuição de celebração de novos contratos, a Via Verde optou por adoptar uma manobra fraudulenta; assim, os identificadores com mais de 3 anos (garantia dos mesmos) automaticamente começam a dar sinal amarelo. O seu proprietário, ingenuamente, desloca-se às Instalações da BRISA, no sentido de substituir a pilha, quando, 3 dias depois, é surpreendido com a informação de que o seu contrato cessou devido a uma avaria no identificador (?). Perante esta realidade, a situação mais lógica seria mesmo a substituição do identificador; no entanto, a Via Verde obriga à celebração de um novo contrato, obrigando assim todos os clientes a aderirem a novas taxas de aluguer de identificadores. (10 € anuais ou o pagamento de 30 € para aquisição do identificador).
Com esta manobra fraudulenta, a Via Verde consegue 3 coisas:
•Renovação de Contratos; •Encaixe financeiro (ex.: na passada 5ª Feira mais de 100 pessoas foram obrigadas a celebrar novos contratos, isto só na estação de Carcavelos, entre as 17:00 e as 19:00); •Encerrar contratos antigos, que eram justos para os clientes, mas menos rentáveis para a Via Verde.

Esteja alerta e divulguem o mais possível para parar esta fraude

terça-feira, julho 06, 2010

SONETO, QUASE INÉDITO!



Surge Janeiro frio e pardacento,
Descem da serra os lobos ao povoado;
Assentam-se os fantoches em São Bento
E o Decreto da fome é publicado.

Edita-se a novela do Orçamento;
Cresce a miséria ao povo amordaçado;
Mas os biltres do novo parlamento
Usufruem seis contos de ordenado.

E enquanto à fome o povo se estiola,
Certo santo pupilo de Loyola,
Mistura de judeu e de vilão,

Também faz o pequeno "sacrifício"
De trinta contos - só! - por seu ofício
Receber, a bem dele... e da nação.

Tão actual em 1969, como hoje...E depois ainda dizem que a tradição já não é o que era! JOSÉ RÉGIO, Soneto escrito em 1969, no dia de uma reunião de antigos alunos.

MAIS UMA DOMINISTÉRIO DA (DES)EDUCAÇÃO!


O que se deveria fazer a gente que destroi um País?

Muito provavelmente já leram, mas não pude deixar de reenviar... E confesso que começo a ter alguma vergonha de admitir que gostei de ser professora e que ser professor pode(ria)ser uma profissão fantástica (se não fosse aquela coisa que se diz ser ministério da educação. O ministério anti-professor. O ministério da "educação" já não existe na realidade. Os "pedagogos" da 5 de Outubro só existem no mundo do humor. E, no meio deste humor involuntário, lá vão destruindo a figura do professor.
I. Nas últimas semanas, o humor do ministério da educação começou no grau de exigência das provas de final de ano. Numa prova do 6.º ano, os alunos foram confrontados com este desafio brutal: ordenar palavras por ordem alfabética. Repito: a prova era para o 6.º ano. Uma prova de matemática, também do 6.º ano, tinha perguntas complicadas como esta: "quantos são 5 + 2?". Tal como disse a sociedade portuguesa de matemática, 14 perguntas deste teste de aferição do 6.º ano poderiam ter sido respondidas por alunos da primária. Em nome das suas estatísticas, os pedagogos da 5 de Outubro estão a destruir qualquer noção de empenho e rigor. Isto até seria cómico, se não fosse realmente grave;
II. Há dias, o humor chegou à própria arquitectura das escolas. Um génio da "Parque- Escolar" decidiu que a sala de aula já não pode ser o centro da escola, porque isso representa o passado, porque isso representa um ensino centrado, imaginem, no professor. A "Parque-Escolar" quer "uma escola descentrada da sala de aula, em que os alunos se espalham por espaços informais, com os seus computadores portáteis, cruzando-se com os professores na biblioteca e discutindo projectos" . Alguém tem de explicar à "Parque-Escolar" que uma escola não é um campo de férias. Alguém tem de explicar à "Parque-Escolar" que o centro da escola é mesmo o professor. O aluno está na escola para aprender;
III. Já agora, aproveitando esta onda de humor involuntário produzida pela pedagogia pós-moderna, eu queria deixar uma proposta à "Parque-Escolar" e ao ministério: que tal acabar de vez com o professor? Que tal substituir o professor por babysitters? Porque nesta escola "moderna" os professores são isso mesmo: babysitters. Uma salva de palmas para a 5 de Outubro.
Expresso - 10-06-2010

RACISMO, NO SEU MELHOR!


Caso verídico - British Airways
A situação que se segue aconteceu num vôo da British Airways, entre Joanesburgo (África do Sul) e Londres.
Uma mulher (branca), de aproximadamente 50 anos, chegou ao seu lugar em classe económica e viu que estava ao lado de um passageiro negro. Visivelmente perturbada, chamou a hospedeira de bordo. - Algum problema, minha senhora? - perguntou a hospedeira. - Não vê? - respondeu a senhora, Vocês colocaram-me ao lado de um negro. Não posso ficar aqui. Tem de me arranjar outro lugar. - Por favor, acalme-se! - disse a hospedeira. Infelizmente, todos os lugares estão ocupados. Porém, vou ver se ainda temos algum disponível. A hospedeira afasta-se e volta alguns minutos depois. - Senhora, como eu disse, não há nenhum outro lugar livre em classe económica. Falei com o comandante e ele confirmou que temos apenas um lugar em primeira classe. E antes que a mulher fizesse algum comentário, a hospedeira continua:
- Veja, não é comum que a nossa companhia permita que um passageiro da classe económica se sente na primeira classe. Porém, tendo em vista as circunstâncias, o comandante pensa que seria escandaloso obrigar um passageiro a viajar ao lado de uma pessoa desagradável.
E, dirigindo-se ao senhor negro, a comissária prosseguiu: - Portanto, senhor, caso queira, por favor pegue na sua bagagem de mão, pois reservámos para si um lugar em primeira classe.
Todos os passageiros que, estupefactos assistiam à cena, começaram a aplaudir, alguns de pé.

segunda-feira, julho 05, 2010

CHIPS....


---“ Amigo AR,
Achei que a sugestão de implantar um chip na cabeça de cada português tinha a sua graça e até seria uma boa ideia para nunca se perder cartões, se este mundo fosse de confiança; e não é, de todo. Mas também penso que todas as AE e todas as pontes sobre rios muito largos deveriam ser portajadas, para que o investimento público tivesse retorno e os cofres se não esvaziassem, tirando à gerações vindouras a possibilidade de fazerem as suas próprias obras públicas, empregando pessoas como os meus netos. Mas até me dispensei de comentar a notícia porque acho que o mal vem mais do fundo e não pode ser visto apenas nesta base que eu acabo de enunciar no parágrafo anterior. Por exemplo: já fiz uma ou duas vezes a estrada que passa por Vendas Novas e vai para Évora e Espanha e achei-a impecável. Até me interroguei sobre a necessidade de terem aberto uma auto-estrada que segue o traçado da estrada durante muitos quilómetros; e achei a razão, numa altura que tive pressa de chegar a Estremoz e usei a AE, pagando, é claro. Na verdade, a viagem foi mais rápida, mais cómoda e mais económica; e eu achei que, estando num país com recursos disponíveis, era óptimo haver as duas vias: uma para quem não se importe com as muitas limitações de velocidade e com a travessia de povoações e outra para quem tenha pressa e posses. Daí que, em princípio, todas estas comodidades devam ser pagas, tanto mais que contribuem para o tal retorno do investimento.
Ora não é isto que se passa, (julgo saber, pois anda aí uma confusão onde poucos se entendem). Há auto-estradas que foram abertas em cima de velhas estradas, para aproveitarem o melhor traçado e eliminaram a ligação que aquelas povoações tinham, ainda que, normalmente, com o piso estragado. Algumas povoações até ficaram pior, porque não têm acessos ali à porta e vêem-se obrigados a ir dar uma volta para entrarem e sairem da AE. Eles preferiam mil vezes que lhes arranjassem a que tinham. Mas deram-lhe a AE e prometeram que era de borla e que isso serviria para desenvolver a terra e (para ganhar votos) e toda a gente acabou por se acomodar, embora ainda tenha havido alguns focos de contestação, nos casos em que as aldeias ficavam divididas ao meio e em que os terrenos de lavoura passavam a ter um rego de 15 metros de largura, sem túnel nem passagem aérea.
Enfim, o progresso faz sempre as suas vítimas; e a malta tem que se aguentar, mesmo sabendo agora que os terrenos que lhes foram expropriados por tuta e meia, serão agora vendidos por bom dinheiro pois as AE expropriam sempre muito mais do que precisam e as franjas anexas ficam a pertencer ao Estado que tem todo o direito de as vender, ainda que eu pense que seria mais honesto vendê-las aos anteriores proprietários, pelo preço da expropriação, com alguma correcção monetária. Mas isto é política e traz sempre alguma coisa suja à mistura, mesmo sem considerar que as AE serviram maioritariamente para sacar dinheiros da Europa para os bolsos dos "patos bravos" que voam baixinho entre o PS e o PSD, conforme a estação do ano aconselha a migração. A verdade é que havia um contrato entre o Estado e as populações de que aquilo eram SCUTs e ponto final. Mais tarde passaram a ser SCUTs vírgula, enquanto o rendimento per capita dos concelhos não atingisse um determinado montante. E hoje, apesar das reiteradas promessas de nunca atraiçoar a palavra dada, saem leis a dizer SCUTs, ponto de interrogação.
Como é que os mesmos gajos que andaram a pedir votos com a promessa de não lixar a malta, vêm agora lixar o pessoal, alegando que a crise e tal... É verdade que estamos em crise, (provocada por quem tão afanosamente andou a pedir dinheiro emprestado para abrir AE que não tínhamos disponibilidades para construir); mas a crise não é geral nem se vê que o Governo dê grandes exemplos nesse campo, para além das frases habituais em que já ninguém acredita. (Ainda este ano e no fim do ano passado, foi um renovar de frotas que nunca se viu, alegadamente porque ficavam caras em manutenção. Ora a manutenção é mão de obra nacional. É emprego! E os novs carrinhos, não sendo Volkswagens, são mão de obra estrangeira. Que rico exemplo de contenção)...
Já nem falo das acessorias nem dos Institutos para gastaraem dinheiro a fazer aquilo por que os serviços públicos são pagos para fazer. Que merda é esta? Eu compreendo a revolta do interior. Afinal estão desterrados lá para os confins de Judas, tiram-lhe as escolas, tiram-lhes os centros de saúde, tiram-lhes os postos da GNR, têm de parir nas ambulâncias ou em Espanha, alegando sempre que num instante chegam ao serviço mais próximo; e agora fazem-nos pagar por isso? Cá para mim, votaram mal; e vão tornar a votar, porque vem aí a subir outro alcatruz que não vai fazer melhor. (Só espero que tenha a honestidade de nos informar com verdade). E esta malta que não pensa quando vota e depressa se arrepende e quer o divórcio? Eu acho que agora têm que aguentar e levar nas orelhas que é para ver se passam a votar melhor.
Para finalizar, ainda umas palavras sobre a actuação do Governo: primeiro era para todos pagarem com o tal chip, depois era só para algumas AE, agora é para os concelhos desfavorecidos e alguns dizem que é para os transportes comerciais. Às vezes o chip é obrigatório e outras vezes é facultativo. É de borla, mas custa 25 Euros a amortizar em viagens, começa am 01JUL mas afinal é em 01AGO, baseia-se numa lei que ainda há-de ser aprovada, se for... Que é isto? Isto, caro amigo, é o estertor de um governo chefiado por um vilão, que há-de conseguir enterrar o país até onde lhe for possível fazê-lo, (talvez seja honesto, mas duvido) e do que tenho a certeza é que é autista, teimoso e mentiroso. Não somos muito bons, mas merecíamos bem melhor. E agora voi enviar as três opiniões a toda a gente. ---“
Caros amigos leitores,
Não sei qual a posição que, eventualmente, se pretenda seja tomada em face do texto que recebi. Para mim a melhor posição, neste caso, é a de deitado, dado que nada do que ali é referido me leva a pensar de forma diferente da que a seguir apresento, de forma resumida:-
Atente-se na distribuição da AE existentes em Portugal e na Pontes que cruzam os nossos rios maiores (Tejo e Douro): - Veja-se a quantidade de AE que existem a norte do Tejo, quantas são a pagar e as que são SCUT, veja-se também as alternativas a essa AE e SCUT; Veja-se quantas Pontes têm o Rio Douro, só na zona do Grande Porto, e quantas são as que têm portagem; Veja-se a quantidade de AE que existem a sul do Tejo, quantas são a pagar e as que são SCUT, veja-se também as alternativas a essa AE e SCUT; Portagem; Veja-se quantas Pontes têm o Rio Tejo, só na zona da Grande Lisboa, e quantas são as que têm Portagem; Feitas as contas, sem considerar (porque não devem ser considerados) as posições regionalistas e/ou separatismos (Norte/Sul), as demagogias e/ou ideologias políticas, pergunto:
Com que direito é que o Sr Presidente da Câmara do Porto (sem ter sido mandatado para tal - penso eu) vem dizer para a comunicação social que " o povo do norte está prestes a revoltar-se". Então e o povo do Sul, que apenas tem uma SCUT que não paga (a via do Infante) e que quanto a pontes na Grande Lisboa apenas a Ponte Marechal Carmona (em Vila Franca de Xira) não tem, agora, portagem? Será que devemos pagar e continuar a pagar para que "o povo do norte" possa continuar a passear nos seus "Bólides de alta cilindrada" (Ferrari e afins) sem pagar, não lhe sendo aplicado a máxima (Utilizador-Pagador) que serviu há uns anos para repor a portagem na CREL? Recordo-me do saudoso Raul Solnado, que há mais de 35 anos, no programa ZIP-ZIP, já analisava esta problemática, tendo feito uma sátira ao pagamento das portagens, dizendo que: "Nós, no Porto, não pagamos Lisbonagem , mas vocês, aqui em Lisboa, pagam Portagem". Desde então o problema ainda se agravou mais.
Do meu ponto de vista ou há moral ou pagam todos. Se isenções ou reduções tiverem que ser decretadas, por uma questão de justiça social e/ou até empresarial, que sejam objectivamente definidas e limitadas no tempo.
Um abraço
PS: Não sei se existe muita gente a partilhar esta forma de ver o problema, de qualquer modo gostava de saber a tua opinião.
Reencaminho este artigo feito por um amigo que não identifico por razões óbvias, para reflectirem e se possível tomarem uma posição.
Acabo de enviar esta msg, com 471 palavras, para os seguintes jornais Diários:
24 Horas, Correio da Manhã, Diário Económico, Diário de Notícias, Jornal de Notícias, Publico, Oje, O Primeiro de Janeiro, I; e Semanários:
Exame, Expresso, Focus, Jornal de Negócios, Premio, Publica, Sábado, Semanário, Sol, Visão, O Diabo, e para a TVI, SIC; Rádios, Rádio Renascença
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-por que diabo é que governantes e deputados invocam o princípio do utilizador-pagador para imporem as portagens nos IC>SCUT>AE, com tanta gente a aplaudi-los, e fazem-nas pagar os proprietários dos veículos sem que estes sejam os verdadeiros e efectivos utilizadores, que são os condutores dos veículos, passageiros e outros ocupantes (cães e gatos, e mercadorias), que são quem deve pagar, não, isso não é impraticável, pelo contrário, nos termos da moral vigente entre estes políticos, basta porem mais uma leizinha cá fora a mandar-nos a todos implantar (uma pequena intervenção cirúrgica indolor! e baratinha!) um chipzinho nas nossas cabeças (já é técnica corrente nos meios científicos para observação das migrações de animais, e também na vida social para os donos dos lulús saberem por onde eles param), e até, como brinde, dava o chip e a implantação de borla aos primeiros dez milhões e meio de cidadãos que o procurassem, como dá o chip de borla aos veículos que o procurem até ao fim doa ano, claro que os chips nas chapas de matrícula dos veículos (donde, claro, não podem ser roubados!) também têm outras serventias, que foram invocadas como pretexto para defender a sua legitimidade, tais como a de, em caso de circulação de veículos roubados, as portagens ficarem pagas (e assim também nos casos de matrículas falsas - as tapadas, não sei!), pois os proprietários deles têm que pagar na mesma, ou a de o chip ajudar a encontrá-los, ou a de os chips para veículos serem úteis e necessários porque ajudam a localizar viaturas desaparecidas, assim também os chips personalizados ajudariam a localizar pessoas perdidas, ou sequestradas, a saber por onde é que os cidadãos andam e com quem, com quem viajaram quando e até onde, com quem jantaram, com quem dormiram, a acabar com essa infame pulseira para os coitados dos patifes detidos em casa, ou a reconhecer assaltantes, por saber-se em cada momento onde está cada cidadão, perdão, cada terrorista, para isso ajudando aliviarem-se processos penais e sentenças penais e execução delas para que os patifes venham cá para fora continuar a fazer das suas (já temos câmaras de video-vigilância por toda a parte, aceites como medida de combate à criminalidade!, o novo bilhete de identidade, aceite como medida de combate à burocracia!, a bisbilhotice das contas bancárias, aceite como medida de combate aos tráficos mais diversos, aos "branqueamentos" de dinheiro!, etc.!), evita-se a tentação de não pagar, pois, se ninguém pagar, os tribunais, que já têm tanto que fazer, não vão dar conta do recado, pelo que mais vale isso do que fazer uma outra leizinha para dar prioridade aos processos respectivos, e os de crimes de corrupção e outros ficam à espera de vez, como há pouco se fez e disso se disse tanto mal... (valha-nos S. BigBrother!).
Cidadão Português

O PALHAÇO!


Artigo publicado por Mário Crespo:
---“ O palhaço compra empresas de alta tecnologia em Puerto Rico por milhões, vende-as em Marrocos por uma caixa de robalos e fica com o troco. E diz que não fez nada. O palhaço compra acções não cotadas e num ano consegue que rendam 147,5 por cento. E acha bem. O palhaço escuta as conversas dos outros e diz que está a ser escutado. O palhaço é um mentiroso.
O palhaço quer sempre maiorias. Absolutas. O palhaço é absoluto. O palhaço é quem nos faz abster. Ou votar em branco. Ou escrever no boletim de voto que não gostamos de palhaços. O palhaço coloca notícias nos jornais. O palhaço torna-nos descrentes.
Um palhaço é igual a outro palhaço. E a outro. E são iguais entre si. O palhaço mete medo. Porque está em todo o lado. E ataca sempre que pode. E ataca sempre que o mandam. Sempre às escondidas. Seja a dar pontapés nas costas de agricultores de milho transgénico seja a desviar as atenções para os ruídos de fundo. Seja a instaurar processos. Seja a arquivar processos. Porque o palhaço é só ruído de fundo. Pagam-lhe para ser isso com fundos públicos. E ele vende-se por isso. Por qualquer preço. O palhaço é cobarde. É um cobarde impiedoso. É sempre desalmado quando espuma ofensas ou quando tapa a cara e ataca agricultores. Depois diz que não fez nada. Ou pede desculpa. O palhaço não tem vergonha. O palhaço está em comissões que tiram conclusões. Depois diz que não concluiu. E esconde-se atrás dos outros vociferando insultos. O palhaço porta-se como um labrego no Parlamento, como um boçal nos conselhos de administração e é grosseiro nas entrevistas. O palhaço está nas escolas a ensinar palhaçadas. E nos tribunais. Também. O palhaço não tem género. Por isso, para ele, o género não conta. Tem o género que o mandam ter. Ou que lhe convém. Por isso pode casar com qualquer género. E fingir que tem género. Ou que não o tem. O palhaço faz mal orçamentos. E depois rectifica-os. E diz que não dá dinheiro para desvarios. E depois dá. Porque o mandaram dar. E o palhaço cumpre. E o palhaço nacionaliza bancos e fica com o dinheiro dos depositantes. Mas deixa depositantes na rua. Sem dinheiro. A fazerem figura de palhaços pobres. O palhaço rouba. Dinheiro público. E quando se vê que roubou, quer que se diga que não roubou. Quer que se finja que não se viu nada. Depois diz que quem viu o insulta. Porque viu o que não devia ver. O palhaço é ruído de fundo que há-de acabar como todo o mal. Mas antes ainda vai viabilizar orçamentos e centros comerciais em cima de reservas da natureza, ocupar bancos e construir comboios que ninguém quer. Vai destruir estádios que construiu e que afinal ninguém queria. E vai fazer muito barulho com as suas pandeiretas digitais saracoteando-se em palhaçadas por comissões parlamentares, comarcas, ordens, jornais, gabinetes e presidências, conselhos e igrejas, escolas e asilos, roubando e violando porque acha que o pode fazer. Porque acha que é regimental e normal agredir violar e roubar. E com isto o palhaço tem vindo a crescer e a ocupar espaço e a perder cada vez mais vergonha. O palhaço é inimputável. Porque não lhe tem acontecido nada desde que conseguiu uma passagem administrativa ou aprendeu o inglês dos técnicos e se tornou político. Este é o país do palhaço. Nós é que estamos a mais. E continuaremos a mais enquanto o deixarmos cá estar. A escolha é simples. Ou nós, ou o palhaço.

LEIA QUE VALE A PENA!


“Tenho esta comichão na perseguida porque o meu marido tem uma infecção na ponta da natureza.”
Carlos Barreira da Costa, médico Otorrinolaringologista da mui nobre e
Invicta cidade do Porto, decidiu compilar no seu livro A Medicina na Voz do Povo, com o inestimável contributo de muitos colegas de profissão, trinta anos de histórias, crenças e dizeres ouvidos durante o exercício desta peculiar forma de apostolado que é a prática da medicina. E dele não resisti a extrair verdadeiras jóias deste tão pouco conhecido léxico que decidi compartilhar convosco.
O DIÁLOGO COM UM PACIENTE COM PATOLOGIA DA BOCA, OLHOS, OUVIDOS, NARIZ E GARGANTA É SEMPRE UM DESAFIO PARA O CLÍNICO: - A minha expectoração é limpa, assim branquinha, parece, com sua licença, espermatozóides; Quando me assoo dou um traque pelo ouvido, e enquanto não puxar pelo corpo, suar, o nariz não se estapa; Não sei se isto que tenho no ouvido é cera ou caruncho; Isto deu-me de ter metido a cabeça no frigorífico. Um mês depois fui ao Hospital e disseram-me que tinha bolhas de ar no ouvido; Ouço mal, vejo mal, tenho a mente descaída; Fui ao Ftalmologista, meteu-me uns parafusinhos nos olhos a ver se as lágrimas saíam; Tenho a língua cheia de Áfricas; Gostava que as papilas gustativas se manifestassem a meu favor; O dente arrecolhia pus, e na altura em que arrecolhia às imidulas, infeccionava-as; A garganta traqueia-me, dá-me aqueles estalinhos e depois fica melhor.
AS PERTURBAÇÕES DA FALA IMPACIENTAM O DOENTE:- Na voz sinto aquilo tudo embuzinado; Não tenho dores, a voz é que está muito fosforenta; Tenho humidade gordurosa nas cordas vocais; O meu pai morreu de tísica na laringe;
OS PROBLEMAS DA CABEÇA SÃO MUITO FREQUENTES:- Há dias fiz um exame ao capacete no Hospital de S. João; Andei num Neurologista que disse que parti o penedo, o rochedo ou lá o que é...; Fui a um desses médicos que não consultam a gente, só falam pra nós; Vem-me muitos palpites ruins, assim de baixo para cima...; A minha cabecinha começa assim a ferver e fico com ela húmida, assim aos tombos, a trabalhar; Ou caiu da burra ou foi um ataque cardeal.
OS APARELHOS GENITAL E URINÁRIO SÃO OBJECTO DE QUEIXAS SUI GENERIS:- Venho aqui mostrar a parreca; A minha pardalona está a mudar de cor; Às vezes prega-se-me umas comichões nas barbatanas; Tenho esta comichão na perseguida porque o meu marido tem uma infecção na ponta da natureza; Fazem aqui o Papa Micau (Papanicolau)?; Quantos filhos teve? - pergunta o médico. - Para a retrete foram quatro, senhor doutor, e à pia baptismal levei três; Apareceu-me uma ferida, não sei se de infecção se de uma f… mal dada; Tenho de ser operado ao stick. Já fui operado aos estículos; Quando estou de pau feito... a puta verga; O Médico mandou-me lavar a montadeira logo de manhã.
AS DORES DA COLUNA E DO APARELHO MUSCULAR E ESQUELÉTICO SÃO DIFÍCEIS DE SUPORTAR:-
Metade das minhas doenças é desfalsificação dos ossos e intendência para a tensão alta; O pouco cálcio que tenho acumula-se na fractura; Já tenho os ossos desclassificados; Além das itroses tenho classificação ossal; O meu reumatismo é climático; É uma dor insepulcrável; Tenho artroses remodeladas e de densidade forte; Estou desconfiado que tenho uma hérnia de escala.
O PORTUGUÊS BEBE E FUMA MUITO E DESCULPA-SE COM FREQUÊNCIA:- Tomo um vinho que não me assobe à cabeça; Eu abuso um pouco da água do Luso; Não era ébrio nato mas abusava um pouco do álcool; Fujo dos antibióticos por causa do estômago. Prefiro remédios caseiros, a aguardente queimada faz-me muito bem; Eu sou um fumador invertebrado.
O APARELHO DIGESTIVO ORIGINA SEMPRE MUITAS QUEIXAS:- Fui operado ao panquecas; Tive três úlceras: uma macho, uma fêmea e uma de gastrina; Ando com o fígado elevado. Já o tive a 40, mas agora está mais baixo; Eu era muito encharcado a essa coisa da azia; Senhor Doutor, a minha mulher tem umas almorródias que, com a sua licença, nem dá um peido; Tenho pedra na basílica; O meu marido está internado porque sangra pela via da frente e pinga pela via de trás; Fizeram-me um exame que era uma televisão a trabalhar e eu a comer papa; Fiz uma mamografia ao intestino; O meu filho foi operado ao pence (apêndice) mas não lhe puseram os trenós (drenos), encheu o pipo e teve que pôr o soma (sonda).
OS MEDICAMENTOS E OS SEUS EFEITOS PRESTAM-SE ÀS MAIORES CONFUSÕES:- Ando a tomar o Esperma Canulado – (Espasmo Canulase); Tenho cataratas na vista e ando a tomar o Simião – (Sermion); Andei a tomar umas injecções de Esferovite – (Parenterovit); Era um antibiótico perlim pim pim mas não me fez nada – (Piprilim); Agora estou melhor, tomo o Bate Certo – (Betaserc); Tomo o Sigerom e o Chico Bem – (Stugeron e Gincoben); Ando a tomar o Castro Leão – (Castilium); Tomei Sexovir – (Isovir); Tomo uma cábulas à noite; Tomei uns comprimidos jaunes, assim amarelados; Tomo uns comprimidos a modos de umas aboborinhas; Receitou-me uns comprimidos que me põem um pouco tonha; Estava a ficar com os abéticos no sangue; Diz lá no papel que o medicamento podia dar muitas complicações e alienações; Quando acordo mais descaída tomo comprimidos de alta potência e fico logo melhor; Ó Sra. Enfermeira, ele tem o cu como um véu. O líquido entra e nem actua; Na minha opinião sinto-me com melhores sintomas.
O QUE OS DOENTES PENSAM DO MÉDICO:- Também desculpe, aquela médica não tinha modinhos nenhuns; Especialista, médico, mas entendido!; Não sou muito afluente de vir aos médicos; Quando eu estou mal, os senhores são Deus, mas se me vejo de saúde acho-vos uns estapores; Gosto do Senhor Doutor! Diz logo o que tem a dizer, não anda a engasular ninguém; Não há melhor doente que eu! Faço tudo o que me mandam, com aquela coisa de não morrer.
EM RELAÇÃO AO DOENTE O HUMOR DEVE SEMPRE PREVALECER SOBRE A SISUDEZ E O DISTANCIAMENTO:- Senão, atentem neste clássico: - Ó Senhor Doutor, e eu posso tomar estes comprimidos com a menstruação?
Ao que o médico retorque:
- Claro que pode. Mas se os tomar com água é capaz de não ser pior ideia. Pelo menos sabe melhor.

domingo, julho 04, 2010

UMA EXPERIÊNCIA EXTRAORDINÁRIA...



Um professor de economia da universidade Texas Tech disse que raramente chumbava um aluno, mas tinha, uma vez, chumbado uma turma inteira. Esta turma em particular tinha insistido que o socialismo realmente funcionava: ninguém seria pobre e ninguém seria rico, tudo seria igualitário e "justo". O professor então disse, "Ok, vamos fazer uma experiência socialista nesta classe. Ao invés de dinheiro, usaremos as vossas notas dos exames." Todas as notas seriam concedidas com base na média da turma e, portanto seriam "justas". Isto quis dizer que todos receberiam as mesmas notas, o que significou que ninguém chumbaria. Isso também quis dizer, claro, que ninguém receberia 20 valores...Logo que a média dos primeiros exames foi calculada, todos receberam 12 valores. Quem estudou com dedicação ficou indignado, pois achou que merecia mais, mas os alunos que não se esforçaram ficaram muito felizes com o resultado! Quando o segundo teste foi aplicado, os preguiçosos estudaram ainda menos - eles esperavam tirar notas boas de qualquer forma. Aqueles que tinham estudado bastante no início resolveram que também eles se deviam aproveitar da média das notas. Portanto, agindo contra os seus princípios, eles copiaram os hábitos dos preguiçosos. O resultado, a segunda média dos testes foi 10. Ninguém gostou. Depois do terceiro teste, a média geral foi um 5. As notas nunca mais voltaram a patamares mais altos, mas as desavenças entre os alunos, procura de culpados e palavrões passaram a fazer parte da atmosfera das aulas daquela turma. A busca por justiça dos alunos tinha sido a principal causa das reclamações, inimizades e senso de injustiça que passaram a fazer parte daquela turma. No fim de contas, ninguém queria mais estudar para beneficiar os outros. Portanto, todos os alunos chumbaram... Para sua total surpresa. O professor explicou que a experiência socialista tinha falhado porque ela era baseada no menor esforço possível da parte de seus participantes. Preguiça e mágoas foi o seu resultado. Sempre haveria fracasso na situação a partir da qual a experiência tinha começado. "Quando a recompensa é grande", disse, o professor, "o esforço pelo sucesso é grande, pelo menos para alguns de nós. Mas quando o governo elimina todas as recompensas ao tirar coisas dos outros sem o seu consentimento para dar a outros que não lutaram por elas, então o fracasso é inevitável." O pensamento abaixo foi escrito em 1931.
"É impossível levar o pobre à prosperidade através de leis que punem os ricos pela sua prosperidade. Por cada pessoa que recebe sem trabalhar, outra pessoa tem de trabalhar recebendo menos. O governo só pode dar a alguém aquilo que tira de outro alguém. Quando metade da população descobre de que não precisa de trabalhar, pois a outra metade da população irá sustentá-la, e quando esta outra metade entende que não vale mais a pena trabalhar para sustentar a primeira metade, então chegamos ao começo do fim de uma nação. É impossível multiplicar riqueza dividindo-a."
Adrian Rogers, 1931