terça-feira, outubro 26, 2010

MEDICAMENTOS SEM PREÇO?


MEDICAMENTOS SEM INDICAÇÃO DO PREÇO, COLOCAM EM CAUSA O DIREITO LEGITIMO À INFORMAÇÃO DOS CONSUMIDORES.
O Governo aprovou um diploma «legal» que elimina das embalagens dos medicamentos comparticipados a indicação dos preços. Se essa medida entrar em vigor, os consumidores deixam de ter ao seu dispor nas embalagens o preço dos medicamentos.
Esta eliminação não irá permitir aos utentes comparar os preços no momento da sua aquisição. É uma medida inesperada (aliás como tantas outras) que nunca tinha sido anunciada pelo Ministéria da Saúde. Como se compreenderá os prejudicados serão (sempre) os que mais necessitam dos medicamentos, nomeadamente os idosos, reformados e doentes crónicos. Esta medida esconde dos consumidores as alterações de preços dos medicamentos.
Ora, as transparência dos preços é um direito dos consumidores em todos os sectores de actividade. Nos medicamentos esse direito é essencial, porque se trata de um encargo inevitável das Famílias.
A confiança dos consumidores nos medicamentos seria gravemente afectada. Apesar dos protestos de várias entidades, representativas de doentes e consumidores, nenhum responsável político foi capaz de dar, até hoje, qualquer explicação pública sobre a medida.
A Assembleia da Repúnlica vai analisar o diploma do Governo. Nesta circunstância, peticiona-se à Assembleia da República que determine a manutenção do preço nas embalagens dos medicamentos comparticipados.
Se pretender juntar-se a este movimento, então recorra ao site:
www.peticaopublica.com/ e assine a petição lá inserida.
NÃO DEIXE PARA OS OUTROS QUE TAMBÉM A SI COMPETE FAZER!

1 comentário:

Unknown disse...

A Associação Nacional de Farmácias, a mesma que agora quer cobrar um €1 por cada vez que dá um conselho a um cliente, usa argumentos falsos para justificar esta petição. Um deles é que os consumidores perdem o direito à informação. Isso é falso! Os consumidores vão continuar a ter acesso à informação como sempre tiveram: através do seu médico ou farmacêutico.
Mais informações no website que um grupo de cidadãos criou para esclarecimentos.