quarta-feira, novembro 05, 2008

BPN E A SUA GESTÃO DANOSA!

Numa missiva enviada por Arménio França ao Director do jornal diário “DESTAK”, dia 5 de Novembro, podemos ler sob o título em epígrafe o seguinte, que passo a transcrever:
---“ É com profunda consternação que vejo a situação no BPN, se é gravíssima a gestão caótica, o Banco de Portugal tinha a obrigação de detectar as irregularidades, que já seriam conhecidas desde 2003. Que se fez então? Nada! O regulador foi sempre o último a saber! O regulador, apesar dos avisos, não se interessou minimamente pelos problemas detectados nas várias auditorias, afinal que regulação existe no mercado? Nenhuma! Mas, afinal pagamos aos empregados do Banco de Portugal para dizerem que as movimentações de capitais são difíceis de controlar? (…) É vergonhoso que tenham assim de ser, mais uma vez, os contribuintes a pagarem do seu bolso para salvarem o banco. Pergunto: os bens dos vários administradores envolvidos, dos directores financeiros, das pessoas envolvidas nesta fraude não deverão ser imediatamente bloqueados? As contas bancárias nacionais e internacionais, e as acções dessas pessoas não deverão ser imediatamente cativas, até que o processo acabe? As sociedades envolvidas nesses movimentos têm de ser perseguidas, têm de ter os bens penhorados, tem de se dar contas desse dinheiro, chamem a Interpol, chamem a Europol, chamem os Marines, mas apanhem os piratas, sff. (…) Afinal quem fez as asneiras que pague pelo que fez. Mas, infelizmente, neste País não existe justiça, não tenhamos dúvidas que nada irá acontecer, ninguém irá pagar por este desfalque. Afinal, na República das Bananas os ex-ministros ainda têm muito poder, e muitos conhecimentos… e no fundo ainda há muita gente poderosa que ainda não tirou o seu dinheiro… assim com a entrada do Estado no BPN todos ganham. (…) ---“

Meus caros amigos em Portugal a culpa morre solteira (normalmente). Portanto teremos sempre de ser nós a pagar a crise provocada por alguns energúmenos bem colocados na hierarquia dos poderes. Não será assim, Senhor Primeiro Ministro?

Aguardemos mais uma vez para ver.

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