sexta-feira, janeiro 02, 2009

SENHOR PRESIDENTE, POR FAVOR!

DISCURSO DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA, em 01.01.2009

---“Todos gostaríamos que a evolução da situação económica e social do País tivesse sido mais positiva e que os sinais de recuperação fossem agora mais fortes.”---

Senhor Presidente, mas como é possível fazer evoluir favoravelmente a situação económica e social do nosso País, quando não existe Agricultura, Pecuária, Pesca e Indústria. Esta situação é da responsabilidade dos Governos que Portugal vem suportando sem resposta desde a Revolução de Abril.

---“O desemprego atingiu níveis preocupantes e são muitas as famílias que enfrentam sérias dificuldades para fazer face às suas despesas de todos os dias. (…) Será possível reduzir a taxa de desemprego? ---

Senhor Presidente, tudo é possível em filmes animados. Porém, dada a situação caótica do nosso País, à mercê da Governação da Comunidade Europeia, que alguns dos nosso Governantes tanto vem aplaudindo, terão que passar ainda algumas gerações para que o fado português possa modificar-se.

---“É preciso assegurar o empenho e a dedicação dos professores, exigir uma participação mais activa dos pais da educação dos filhos e mobilizar as comunidades locais. E não podemos dispensar a exigência para com os alunos.” ---

Senhor Presidente, como é que será possível alterar a mentalidade dos educadores face à situação económica que grassa em inúmeros lares no nosso País. “Casa onde não há pão todos ralham e ninguém tem razão.”

---“Seria importante que os portugueses percebessem para onde vai o País em matéria de saúde.” ---

Senhor Presidente, como é que é possível que os Portugueses possam compreender para onde vai o nosso País em matéria de saúde, quando apenas o informam do encerramento de centros de saúde nas horas mais necessárias, encerramento de maternidades, etc. O resto da informação não lhe é fornecida.

---“Interrogo-me sobre se os rendimentos auferidos por altos dirigentes de empresas não serão, muitas vezes, injustificados e desproporcionados, face aos salários médios dos trabalhadores.”---

Senhor Presidente, quando Vossa Excelência se interroga, como não ficarão os Portugueses, quando desde há muito vem sendo espectadores de tantos escândalos financeiros, sem respostas prontas por parte da nossa Justiça(?).

---“Quero ainda chamar a atenção (…) para a baixíssima taxa de natalidade (…) em Portugal. Se não nascem crianças é o nosso futuro colectivo que está em causa.”---

Senhor Presidente, como é que será possível alterar esta situação, quando os casais hoje em dia, tem sobre si o cutelo do desemprego.

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