Um jovem recém-casado estava sentado num sofá num dia quente e húmido, bebericando chá gelado durante uma visita ao seu pai. Ao conversarem sobre a vida, o casamento, as responsabilidades da vida, as obrigações da pessoa adulta, o pai remexia pensativamente os cubos de gelo no seu copo e lançou um olhar claro e sóbrio para seu filho.
- Nunca esqueças os teus amigos, aconselhou! Serão mais importantes na medida em que tu envelheceres. Independentemente, do quanto ames a tua família, os filhos que porventura venham a ter, precisarás sempre de amigos. Lembra-te de, ocasionalmente, ires a lugares com eles; faz coisas com eles; telefona-lhes...
"Que estranho conselho!" - Pensou o jovem. Acabo de entrar no mundo dos casados. Sou adulto. Com certeza a minha mulher e a família que iniciaremos serão tudo o que necessito para dar sentido à minha vida!
Contudo, ele obedeceu ao pai. Manteve contacto com os seus amigos e anualmente aumentava o número deles. Na medida em que os anos se passavam, ele foi compreendendo que o seu pai sabia do que falava. Conforme o tempo e a natureza realizam as suas mudanças e mistérios sobre um homem, os amigos são baluartes de sua vida.
Passados mais de 40 anos, eis o que ele aprendeu:- O Tempo passa; A vida acontece; A distância separa; As crianças crescem; Os empregos vão e vêem; O amor fica mais frouxo; As pessoas não fazem o que deveriam fazer; O coração desgasta-se; Os pais morrem; Os colegas esquecem os favores; As carreiras terminam;
MAS... os verdadeiros amigos estão lá, não importa quanto tempo e quantos quilómetros nos separam. Um amigo nunca está mais distante do que o alcance de uma necessidade, torcendo por nós, intervindo em nosso favor, e esperando de braços abertos, abençoando nossa vida!
Quando iniciamos esta aventura chamada vida, não sabíamos das incríveis alegrias ou tristezas que estavam adiante. Nem sabíamos o quanto precisaríamos uns dos outros.
quinta-feira, outubro 15, 2009
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