sexta-feira, junho 18, 2010

AFINAL, A SAÚDE NÃO SERÁ UM BEM PRECIOSO?


Mais de 1,3 milhões de pensionistas em risco de perder apoios na saúde
Denise Fernandes e Cristina Oliveira Silva, in SAPO.pt
O Ministério da Saúde, tutelado por Ana Jorge, atribui isenção de taxas moderadoras a pensionistas de baixos rendimentos. Taxas moderadoras, comparticipação de medicamentos, bolsas de estudo e apoios na Função Pública também são abrangidos pelo novo diploma. Pelo menos 1,3 milhões de pensionistas que recebem apoios do Estado na comparticipação de medicamentos e que estão isentos das taxas moderadoras estão em risco de perder estas ajudas a partir de 1 de Agosto, quando entrar em vigor a lei que aperta o acesso aos apoios sociais. Questionado pelo Diário Económico, o Ministério do Trabalho não revela o total de pessoas que serão afectadas pelos cortes ou reduções dos apoios sociais salientando apenas que existem 1,7 milhões de beneficiários de apoios por encargos familiares, rendimento mínimo e subsídios sociais de desemprego e parentalidade. O acesso a estas prestações passa agora a depender de regras mais rígidas ao nível dos rendimentos e das características do agregado mas o decreto-lei não se fica por aqui. Igualmente abrangidas estão as comparticipações de medicamentos e pagamento de taxas moderadoras quando estas ajudas dependem do nível de nível de recursos. A medida irá assim afectar os pensionistas com reformas mais baixas mas cujo agregado conta com outros rendimentos e que estão isentos de taxas moderadoras.
Segundo os últimos dados do Ministério da Saúde, referentes a 2006, mais de 1,3 milhões de pensionistas que recebiam uma reforma inferior ao salário mínimo estavam isentos de taxas moderadoras. E 1,37 milhões de pensionistas estavam abrangidos pelo regime especial de comparticipação de medicamentos. Também na Educação estão previstos cortes nos apoios sociais no âmbito da acção social escolar e no ensino superior público. Em risco poderão estar os cerca de 75 mil alunos universitários com baixos rendimentos que recebem bolsas de estudo suportadas pelo Estado. E a Função Pública também não fica de fora, podendo ser afectados os cerca de 16 mil apoios sociais e subsídios atribuídos actualmente.
ALGUNS COMENTÁRIOS:
1.- Que belo incentivo à poupança...é triste ver uma medida destas...O problema do país está nos gastos do estado e não na receita. Mas diminuir despesa é mais difícil, falta de coragem…
Depois andamos anos a viver para além do que podíamos, mas claro, em Portugal só se toma medidas quando tem mesmo que ser. O país é como uma família ou empresa, se não se tomar medidas para conter despesas e guardar algum dinheiro no tempo das vacas gordas…quando já estiverem magras já não há nada a fazer...Depois tomam-se medidas de urgência, com o objectivo de o barco não ir ao fundo, sem pensar no resto da viagem.
2.- velhos preparai-vos para a morte ...Boys do PS e PSD vós sim tendes o direito de não descontar para a crise, vos sois filhos de outra mãe, filhos da corrupção e da mentira, irmãos das sanguessugas e soldados de todos os Pinóquios deste pais!
3.- Lembremo-nos dos erros que foram cometidos ao longo de muitos anos e chegamos á conclusão de que isto não podia continuar assim, quando se pagava para abater a nossa frota pesqueira, quando se desencentivou a nossa agricultura porque o país não era arável, levando muita gente a sair para essas empresas multinacionais que agora saíram do país. Temo é que com estas medidas vão sofrer os mais fracos como sendo os idosos, os acamados, as crianças cujos pais sofrem o desemprego, enfim vítimas de medidas de uma Europa rica e que se dizia unida.

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