sábado, junho 12, 2010
Originalidades
Publicado por Gabriel Silva em 08-06-2010, em “Blasfémias.net”
---“ Quase todos os países europeus tem vindo a anunciar medidas para diminuir os seus astronómicos deficits públicos. Sem excepção, as medidas incidem na diminuição da despesa pública, nalguns casos de forma muito acentuada. Um país há que destoa dessa tendência: Portugal. Foi o único governo que centrou a acção na via do aumento da receita mediante um aumento de impostos. É certo que o antigo partido líder da oposição e actual parceiro de governo vendeu a ideia aos seus militantes, de que convencera o governo a fazer esforço de diminuição da despesa. Mas na verdade, para além de alguma desorçamentação, o resto são piedosas intenções de difícil medição. Ninguém se espante portanto que demais parceiros europeus venham exigir reais cortes (e quanto mais tarde, mais profundos serão) e uma redução efectiva da despesa. E não simplesmente espremer continuamente o contribuinte. É que as garantias prometidas tem o seu preço, e nenhum estará disposto a suportá-las sem esforço de quem delas beneficia. ---“
ALGUNS COMENTÁRIOS SOBRE A NOTÍCIA:
“ O Governo, na sua já que mais proverbial incompetência, pensa que a economia é movida a impostos. Ora os impostos devem derivar da economia e não ao contrário. Foi com essa mentalidade de terrorismo fiscal e expropriação fiscal que o Governo destrui a Economia Portuguesa, e principalmente desmobilizou os portugueses que queriam trabalhar, produzir e irem mais longe. Trabalhar e produzir, para o Governo, é coisa feia que deve ser tributada…”
“ O nosso líder da oposição não nos dá um mínimo de garantia de que será uma alternativa credível. Este acordo negociado por Nogueira Leite é incompreensível. Só vemos aumento da receita por via dos impostos e nada de diminuição da despesa. Faço, no entanto, notar que se por um lado, a diminuição de despesa é vital para a recuperação da economia, ele só será real se, no entretanto, se começar a criar riqueza. E, com o desprezo manifesto pelo trabalho manual, que é notório e visível na nossa sociedade, não se augura nada de positivo no futuro. Porque só com cortes na despesa ou pior ainda com aumento dos impostos, nada de positivo se constrói. “
“Esta observação é pertinente. Só que neste país o mandarinato trafulha não quer abdicar um milímetro das mordomias. Cortar nas despesas e moralizar gastos não está no mapa genético destas elites que, desde há séculos, cavalgam sobre este povo. Infelizmente o máximo que esta gente conheceu foi uma ameaça pateta de ir parar ao Campo Pequeno. O povo é sereno, já dizia o outro. E nisso reside toda a tragédia dos portugueses, que preferem emigrar (cinco milhões vivem lá fora) a escacar de vez com estes parasitas. “
“ Para lembrar a História do Socialismo e da Social-Democracia: IVA: 15%, 17%, 19%, 21% e só estou a falar do IVA. E depois de tal desastre 20% do que o Estado gasta vem da dívida, de dinheiro pedido emprestado. “
“ Os portugueses continuam a ser enganados e roubados. Quem for jovem, o melhor que faz é sair daqui para fora. Se ficar aqui vai continuar a trabalhar para o Estado, e no fim vai perder todo o seu património, através de penhoras e execuções fiscais e da segurança social. Quem produz e cria riqueza em Portugal é já considerado um perigoso delinquente! “
“ A questão não é económica, é política. Portugal será obrigado a fazer os cortes, não há dúvida. Ou alguém acha que os bancos continuarão a financiar o país ternamente? O ponto é que a “escumalha” internacional-socialista não fará nada para que sejamos obrigados a fazer a partir de ordens de Bruxelas, entregando ainda mais a nossa soberania. Quem sabe se entregue de vez a ZEE como “garantia”… Portugal será reduzido de província de Bruxelas para protectorado, e no fim desaparecerá com a regionalização, tão querida de Bruxelas. O melhor é que, ao fim disso tudo, “estes paus mandados das corporações” (BE e PCP não escapam) poderão dizer à populaça dependente (onde se inclui a maioria da função pública) que não queriam os “cortes”, mas foram obrigados. O país está prestes a desaparecer e a culpa se estende ao PS, ao PSD, ao BE e ao BCP, enfim, à toda a esquerda, dividida, para usar termos simples, entre europeístas (PS/PSD) e moscovitas (BE/PCP). E por favor, senhores blasfemos, deixem de chamar o Partido “Social Democrata” de oposição. O que existe entre PS e PSD é uma disputa de cargos entre duas alas de uma mesma facção! “
“ Os governos europeus andam desorientados, mais impostos, menos apoios sociais; a crise deve ser paga por quem a criou e que se saiba não foram os trabalhadores que arrasaram o sistema financeiro. entretanto a Alemanha, país com “superavit”, defende agora a restrição do seu próprio mercado interno, ou seja, quem depende da saúde económica da GER – a maioria da Europa – fica ainda mais deprimida.
Parecem baratas tontas estes governos europeus…a mudar de estratégia todos os 15 dias! “
PRONTO JÁ CHEGA DE BATER NOS CÉGUINHOS!
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