sábado, junho 12, 2010

POETA CANTADOR II


POEMAS ESCRITOS E CANTADOS POR SEBASTIÃO ANTUNES

SE AINDA DER PARA DISFARÇAR

Quantas voltas tem a dança em tantas voltas contadas
Um segredo de criança escondido em mil gargalhadas
Tantas mãos que foram dadas na ternura de um abraço
Quantas vontades caladas na volta meiga de um passo

Quantas horas de viagem na alegria de te ver
Quanta falta de coragem tanta coisa por dizer
E acabamos a esconder vá-se lá saber porquê
Nestas coisas do querer os sinais são para quem os lê

DÁ-ME UMA DANÇA, FAZ-ME ACREDITAR
UMA LEMBRANÇA P’RA EU LEVAR
QUE EU TENHO SEMPRE VONTADE DE VOLTAR E TE DIZER
SE AINDA DER P’RA DISFARÇAR
ENSINA-ME A DANÇAR

Faz de conta que o poente acontece a qualquer hora
Quando a noite se faz quente e um beijo se demora
Já o frio se foi embora ao tocar da tua mão
Que há-de ser de nós? Agora faz sentido, sim ou não?

DÁ-ME UMA DANÇA, FAZ-ME ACREDITAR
UMA LEMBRANÇA P’RA EU LEVAR
QUE EU TENHO SEMPRE VONTADE DE VOLTAR E TE DIZER
SE AINDA DER P’RA DISFARÇAR
ENSINA-ME A DANÇAR

É a valsa do começo. É a vida a esvoaçar
É a pele a soltar um arrepio
É uma cor que eu não conheço, um sabor a acreditar
Uma praia cor de um desafio

DÁ-ME UMA DANÇA, FAZ-ME ACREDITAR
UMA LEMBRANÇA P’RA EU LEVAR
QUE EU TENHO SEMPRE VONTADE DE VOLTAR E TE DIZER
SE AINDA DER P’RA DISFARÇAR
ENSINA-ME A DANÇAR

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