sexta-feira, junho 11, 2010
POETA CANTADOR I
POEMAS ESCRITOS E CANTADOS POR SEBASTIÃO ANTUNES
ESQUINA
Pelas esquinas mal amadas
De uma terra sem destino
Dançam mágoas enganadas
No vaivém de um figurino
Pé-de-meia, pede ajuda
Pede um beijo a quem lá passa
Quando a dor se torna aguda
Não se vê o fundo à taça
Amor não há quem o faça nem p’lo fruto proibido
O mundo anda distraído a esperar
LÁ VAI UMA, LÁ VÃO DUAS, NUMA ESQUINA A ACREDITAR
UMA TEM O AMOR PRESO, OUTRA NÃO SE QUER LEMBRAR
LÁ VAI UMA, LÁ VÃO DUAS, MÃOS DE FADA A ACENAR
NÃO SÃO MINHAS, NÃO SÃO TUAS, NEM DE QUEM AS APANHAR
Vão na barca das lembranças
Na ribeira da saudade
Já trocaram ondas mansas
P’lo sabor da tempestade
Erva-doce, erva daninha
Mão amiga a quem a estende
Só a lua se avizinha
Já que ninguém mais entende
E a ternura não as prende, nem traz sono mal dormido
O mundo anda meio perdido a esperar
LÁ VAI UMA, LÁ VÃO DUAS, NUMA ESQUINA A ACREDITAR
UMA TEM O AMOR PRESO, OUTRA NÃO SE QUER LEMBRAR
LÁ VAI UMA, LÁ VÃO DUAS, MÃOS DE FADA A ACENAR
NÃO SÃO MINHAS, NÃO SÃO TUAS, NEM DE QUEM AS APANHAR
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